29/06/13
Um exercício singelo
Vamos lá a imaginar sff a Praça de São Marcos em Veneza cheia de varas de porcos, caixotes de hortaliça e o Tony Carreira ao microfone.
27/06/13
Tudo está bem quando acaba bem
A CGTP diz que a greve demonstra que "os trabalhadores exigem uma mudança de governo e de política".
A UGT acredita que, com a greve, vai ser possível "dar a volta ao governo".
Eu, pessoalmente, acredito que, enquanto a Europa não apanhar um cagaço valente vindo da extrema-direita, esta merda vai continuar a ser um calvário.
"O governo respeita mais ainda quem está a trabalhar"
A formação democrática desta gente é extraordinária!
Saiu-lhes o curso de Democracia na Farinha Amparo.
É ouvir as declarações do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, e perguntarmo-nos por que razão o PÚBLICO atenuou as suas palavras no título da notícia.
Saiu-lhes o curso de Democracia na Farinha Amparo.
É ouvir as declarações do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, e perguntarmo-nos por que razão o PÚBLICO atenuou as suas palavras no título da notícia.
26/06/13
Plantar couves em Lisboa e jogar a biscoitos em Albufeira dá direito a ir de cana.
24/06/13
23/06/13
22/06/13
A benefício de inventário
Quando se fizer o inventário do primeiro semestre de 2013, o lançamento do livro “Servidões” de Herberto Helder terá decerto lugar de destaque. Outro item cuja inclusão antecipo diz respeito a Vítor Gaspar, e ao momento em que o ministro confessou ter ficado admirado com o facto de o Inverno nesse ano ter sido…ora bem, invernoso.
Não tendo muito jeito para listas (Umberto Eco que me perdoe) sou ainda assim capaz de me lembrar da recomendação de Aníbal Cavaco Silva aos portugueses para que fizessem ginástica, recomendação tanto mais memorável quanto proferida a 10 de Junho, dia de Camões, poeta que, é do conhecimento público, só por se encontrar em excelente forma física conseguiu salvar a nado a sua obra.
Outros eventos. Foi por essa altura que o país se disputou com violência inaudita em torno de um miúdo que vendia T-shirts, no qual alguns lobrigaram o empreendedorismo de uma Fátima Lopes e outros entreviram a perfídia de um Iago capitalista.
Mais coisas. Ficámos a saber que Passos Coelho, indiferente aos conselhos paternos (“vais-te lixar!”), decidira recandidatar-se, tendo obtido de imediato o apoio de Miguel Poiares Maduro, doutorado que mostrava assim ter desassistido a hipótese de um governo de iniciativa presidencial (emprestando todo um outro sentido à conhecida sentença: “Nunca aceitaria pertencer a um clube que me aceitasse como sócio”).
Mas o cardápio de frases célebres ficaria incompleto sem aquela que se ouviu ao deputado José Manuel Canavarro que, respondendo a insultos do público presente nas galerias da AR, protestou alto e bom som: “As nossas mães não são para aqui chamadas!”
Não tendo muito jeito para listas (Umberto Eco que me perdoe) sou ainda assim capaz de me lembrar da recomendação de Aníbal Cavaco Silva aos portugueses para que fizessem ginástica, recomendação tanto mais memorável quanto proferida a 10 de Junho, dia de Camões, poeta que, é do conhecimento público, só por se encontrar em excelente forma física conseguiu salvar a nado a sua obra.
Outros eventos. Foi por essa altura que o país se disputou com violência inaudita em torno de um miúdo que vendia T-shirts, no qual alguns lobrigaram o empreendedorismo de uma Fátima Lopes e outros entreviram a perfídia de um Iago capitalista.
Mais coisas. Ficámos a saber que Passos Coelho, indiferente aos conselhos paternos (“vais-te lixar!”), decidira recandidatar-se, tendo obtido de imediato o apoio de Miguel Poiares Maduro, doutorado que mostrava assim ter desassistido a hipótese de um governo de iniciativa presidencial (emprestando todo um outro sentido à conhecida sentença: “Nunca aceitaria pertencer a um clube que me aceitasse como sócio”).
Mas o cardápio de frases célebres ficaria incompleto sem aquela que se ouviu ao deputado José Manuel Canavarro que, respondendo a insultos do público presente nas galerias da AR, protestou alto e bom som: “As nossas mães não são para aqui chamadas!”
Chegada aqui, só me resta pedir desculpa a Herberto Helder por o incluir em tal lista…
21/06/13
20/06/13
Um dia destes ainda vão perguntar à família quanto custavam as mocas de Rio Maior. Oxalá me engane.
Os rapazolas do PSD querem saber quanto é que os sindicatos nos custam. Estão no seu direito. Eu, pelo meu lado, gostaria de saber quanto é que nos custam os rapazolas do PSD.
O direito do Jardim à asneira
A gente lê notícias destas e logo percebe em que país vive: um Jardim à beira-mar plantado. Se viesse uma onda é que era.
"Jardim quer proibir greves na saúde, forças armadas e transportes."
"Jardim quer proibir greves na saúde, forças armadas e transportes."
19/06/13
Dedicado aos jotas de todas as cores e feitios
"Não tenho vergonha de dizer que estou triste
Não dessa tristeza ignominiosa, dos que em vez de se matarem
fazem poemas,
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca."
Mário Quintana
Não dessa tristeza ignominiosa, dos que em vez de se matarem
fazem poemas,
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca."
Mário Quintana
Começa a não ver paciência para não dizer cu para estes retardados
Os copinhos de leite da treta que andam para aí a cagar sentenças, e a quem a única e mais terrível coisa que lhes aconteceu na vida foi serem mordidos por um cão em pequeninos ou perderem-se no metro de Londres na adolescência durante um curso de Verão, deviam ser lançados a um rio de crocodilos para aprenderem o que é o darwinismo au naturel.
Porque ouvi dizer que o Chico Buarque faz anos hoje, vou contar uma história. O Chico Buarque é o protagonista da história.
Eu estava no Rio de Janeiro e ia entrevistar o Chico Buarque. Toda a gente, sobretudo as mulheres, a quem eu dizia que ia entrevistá-lo, pegava invariavelmente nas minhas palavras e lançavam-nas de volta à minha cabeça: “Você vai entrevistar o Chico Buarque?!” E depois quase desmaiavam.
O Chico Buarque é uma simpatia. Mora na cobertura de um prédio no Alto Leblon e a casa tem um terraço com vista aérea. No alto do Alto. Portanto, quando digo aérea, quero mesmo dizer aérea.Foi ele quem abriu a porta. Fez café, sentou-se a conversar comigo, e quando não estava sentado a conversar comigo, na sala com vista para o terraço com vista aérea, estava sempre a assobiar baixinho. Coxeava porque se tinha lesionado a jogar futebol na praia. Percebi que não fumava e a dada altura pedi-lhe para ir fumar ao terraço. Ele disse: “Eu já não fumo, mas fume a Ana à-vontade”, e foi buscar um cinzeiro.
A história que quero contar, aconteceu porém antes de eu chegar ao Alto Leblon.
Eu estava no Flamengo e apanhei um táxi. Disse ao motorista que queria ir para o Alto Leblon e dei a morada. Já tínhamos arrancado quando o homem concluiu que não sabia onde era o Alto Leblon. Insisti. Irredutível. Saí e pus-me à procura de outro táxi. Passado algum tempo, apareceu. Entrei. Tinha GPS. Dei de novo a morada e seguimos. Quinze, vinte minutos de trânsito, e eis-nos repentinamente envolvidos por um fumo branco e espesso, cada mais espesso e cada vez menos branco. Parámos. O motor tinha gripado. Dei por mim à procura do terceiro táxi.
Comecei a ficar nervosa. O tempo encurtava-se. Apanhei o terceiro táxi e repeti tudo de novo. O motorista sabia ir para o Alto Leblon, mas não conhecia a rua. Seguimos. Cerca de meia hora depois chegámos ao Alto Leblon. É uma zona residencial, ruas quase desertas, prédios com gradeamento e porteiros fardados no lado de dentro do gradeamento. O taxista ia perguntando às poucas pessoas com quem nos cruzávamos se sabiam onde ficava a rua para onde queríamos ir. Também ele começava a ficar nervoso: “Ninguém sabe de nada, ninguém sabe de nada… Isto já parece São Paulo”.
Depois de uns dez minutos às voltas, decidiu parar o carro e foi perguntar a um porteiro que estava do lado de dentro de um gradeamento. Eu abri o meu vidro e escutei a conversa. Às tantas, ouvi o taxista dizer para o porteiro: “Ah! Mas isso é a rua do Chico!”
Quando ele voltou para o táxi, eu disse: “É para aí que eu vou!” “Para aí, para onde?”, respondeu-me. “Para casa do Chico.” Ele olhou para mim, entre o perplexo e o divertido, e comentou: “Poxa, moça! Por que é que não disse logo?!” Encolhi os ombros e dei uma gargalhada.
Seguimos e eu cheguei exactamente na hora. “Não sabe o que me aconteceu!”, disse ao Chico Buarque mal ele me abriu a porta. Ainda me ia a rir.
O Chico Buarque é uma simpatia. Mora na cobertura de um prédio no Alto Leblon e a casa tem um terraço com vista aérea. No alto do Alto. Portanto, quando digo aérea, quero mesmo dizer aérea.Foi ele quem abriu a porta. Fez café, sentou-se a conversar comigo, e quando não estava sentado a conversar comigo, na sala com vista para o terraço com vista aérea, estava sempre a assobiar baixinho. Coxeava porque se tinha lesionado a jogar futebol na praia. Percebi que não fumava e a dada altura pedi-lhe para ir fumar ao terraço. Ele disse: “Eu já não fumo, mas fume a Ana à-vontade”, e foi buscar um cinzeiro.
A história que quero contar, aconteceu porém antes de eu chegar ao Alto Leblon.
Eu estava no Flamengo e apanhei um táxi. Disse ao motorista que queria ir para o Alto Leblon e dei a morada. Já tínhamos arrancado quando o homem concluiu que não sabia onde era o Alto Leblon. Insisti. Irredutível. Saí e pus-me à procura de outro táxi. Passado algum tempo, apareceu. Entrei. Tinha GPS. Dei de novo a morada e seguimos. Quinze, vinte minutos de trânsito, e eis-nos repentinamente envolvidos por um fumo branco e espesso, cada mais espesso e cada vez menos branco. Parámos. O motor tinha gripado. Dei por mim à procura do terceiro táxi.
Comecei a ficar nervosa. O tempo encurtava-se. Apanhei o terceiro táxi e repeti tudo de novo. O motorista sabia ir para o Alto Leblon, mas não conhecia a rua. Seguimos. Cerca de meia hora depois chegámos ao Alto Leblon. É uma zona residencial, ruas quase desertas, prédios com gradeamento e porteiros fardados no lado de dentro do gradeamento. O taxista ia perguntando às poucas pessoas com quem nos cruzávamos se sabiam onde ficava a rua para onde queríamos ir. Também ele começava a ficar nervoso: “Ninguém sabe de nada, ninguém sabe de nada… Isto já parece São Paulo”.
Depois de uns dez minutos às voltas, decidiu parar o carro e foi perguntar a um porteiro que estava do lado de dentro de um gradeamento. Eu abri o meu vidro e escutei a conversa. Às tantas, ouvi o taxista dizer para o porteiro: “Ah! Mas isso é a rua do Chico!”
Quando ele voltou para o táxi, eu disse: “É para aí que eu vou!” “Para aí, para onde?”, respondeu-me. “Para casa do Chico.” Ele olhou para mim, entre o perplexo e o divertido, e comentou: “Poxa, moça! Por que é que não disse logo?!” Encolhi os ombros e dei uma gargalhada.
Seguimos e eu cheguei exactamente na hora. “Não sabe o que me aconteceu!”, disse ao Chico Buarque mal ele me abriu a porta. Ainda me ia a rir.
Uma bofetada, e não foi de luva branca, foi mesmo estilo murro directo à cana do nariz
18/06/13
17/06/13
16/06/13
Minhas senhoras e meus senhores, bem-vindos à corte albanesa.
Fotografia roubada ao Luiz Carvalho. E vamos esquecer a desgraçada da coluna meio embutida na parede, a simetria perfeita das saídas de ar-condicionado, os candelabros acesos e, sobretudo, o facto de ninguém ter os cotovelos na mesa como mandam as regras.
14/06/13
Lá vou ter que citar de novo o Pacheco Pereira
«O que está em causa para o governo na greve dos professores é mostrar ao conjunto dos funcionários públicos, e por extensão a todos os portugueses que ainda têm trabalho, que não vale a pena resistir às medidas de corte de salários, aumentos de horários e despedimentos colectivos sem direitos nem justificações, a aplicar ao sector. É um conflito de poder, que nada tem a ver com a preocupação pelos alunos ou as suas famílias.»
13/06/13
12/06/13
09/06/13
07/06/13
Por outro lado, que se lixem o Gaspar e a Cristas: chuva, suor e cerveja!
Porque, como diria o Isaac Jacob Blummenfeld, "se me perguntares como vou, responder-te-ei com o coração nas mãos: muitíssimo bem porque podia sempre estar pior"
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Vítor Gaspar
Por uma vez, concordo com Gaspar. O clima é matéria bem mais séria do que a economia
... e o Orlando Ribeiro estaria de acordo comigo. Além de mais variantes ainda, não depende de folhas de Excel criadas por inteligentes.
Gaspar diz que mau tempo prejudicou investimento
Está tudo no Eclesiastes!
Gaspar diz que mau tempo prejudicou investimento
Está tudo no Eclesiastes!
06/06/13
Depois de o "nunca o fiz, não faço nem façarei" do Cavaco, tempo para as exportações de carne de porco para Marrocos
Aqui: Portugal quer vender carne de porco a Marrocos e arroz para o Oriente
E o Cavaco, para não pensarem que invento
Então o Acordo serve para quê, afinal?
Segundo o Gabinete do Ministro da Educação, Nuno Crato foi mal interpretado numa entrevista que deu à revista "Veja" porque "há expressões no português do Brasil que não coincidem com o português usado em Portugal."
Ainda bem que existe o Acordo Ortográfico que unificou a língua porque se não existisse ainda acontecia ao Nuno Crato o que me aconteceu uma vez no Rio de Janeiro. Perguntei à passageira do lado do autocarro (ônibus) se faltava muito para a paragem onde queria sair e ela respondeu-me em inglês: What?!
Visto aqui.
Ainda bem que existe o Acordo Ortográfico que unificou a língua porque se não existisse ainda acontecia ao Nuno Crato o que me aconteceu uma vez no Rio de Janeiro. Perguntei à passageira do lado do autocarro (ônibus) se faltava muito para a paragem onde queria sair e ela respondeu-me em inglês: What?!
Visto aqui.
05/06/13
Ainda a propósito dos pobrezinhos que andam a roubar o Estado
A história das listas públicas dos beneficiários dos bairros sociais são mesmo para entreter o pagode. Para fomentar aquela coisa sinistra da pequena inveja e da desconfiança do outro. Para distrair aqueles que estão sempre prontos à conversa do "vão mas é trabalhar", do "anda na droga", do "cigano a viver à conta", do "preto vai mas é para a tua terra que lá é que é bom", do "é artista e nunca quis fazer nada na vida".
A ideia que está por trás de tais medidas tem tanto que ver com transparência como eu sou a encarnação da Virgem.
A ideia é tão simplesmente pôr os pobres contra os miseráveis e os remediados contra os pobres. Enquanto isso, os Vara, os Machado, os Salgado, os Relvas e tutti quanti passeiam-se impunemente porque têm dinheiro para pagar advogado(s).
O problema da Justiça em Portugal não deriva certamente dos leitores do CM que gostam de ver como vivem os ricos, e ficam felizes quando se lhes rebenta o cano da retrete, nem dos cidadãos que gostam de ouvir o ministro dizer caralhadas ao telefone para sentirem que não são os únicos que a Justiça entala.
O problema da Justiça é de quem a exerce e da merda das leis, escritas propositadamente para serem incompreensíveis por quem as faz.
O direito a uma casa social é um direito que ainda bem que existe. O processo de atribuição das casas deve ser claro e transparente. Controle-se. Quem lá mora é porque precisa. Ponto. Isto é que é um Estado de Direito. E não um Estado torto que fomenta a intriga, a inveja e a mesquinhez.
A Beleza bateu nos médicos, porque é mais fácil bater nos médicos do que na Indústria Farmacêutica. A Maria de Lurdes bateu nos professores porque é mais fácil bater nos professores do que questionar um mundo que lança as crianças aos bichos.
Este governo começou por bater na classe média e já vai nos desgraçados dos pobres. Puta que pariu as listas, ninguém se orgulha de ser pobre e ninguém gosta que lhe ponham uma estrela ao peito para que o reconheçam como tal - isso é coisa do Salazar e de gente ainda menos recomendável.
A ideia que está por trás de tais medidas tem tanto que ver com transparência como eu sou a encarnação da Virgem.
A ideia é tão simplesmente pôr os pobres contra os miseráveis e os remediados contra os pobres. Enquanto isso, os Vara, os Machado, os Salgado, os Relvas e tutti quanti passeiam-se impunemente porque têm dinheiro para pagar advogado(s).
O problema da Justiça em Portugal não deriva certamente dos leitores do CM que gostam de ver como vivem os ricos, e ficam felizes quando se lhes rebenta o cano da retrete, nem dos cidadãos que gostam de ouvir o ministro dizer caralhadas ao telefone para sentirem que não são os únicos que a Justiça entala.
O problema da Justiça é de quem a exerce e da merda das leis, escritas propositadamente para serem incompreensíveis por quem as faz.
O direito a uma casa social é um direito que ainda bem que existe. O processo de atribuição das casas deve ser claro e transparente. Controle-se. Quem lá mora é porque precisa. Ponto. Isto é que é um Estado de Direito. E não um Estado torto que fomenta a intriga, a inveja e a mesquinhez.
A Beleza bateu nos médicos, porque é mais fácil bater nos médicos do que na Indústria Farmacêutica. A Maria de Lurdes bateu nos professores porque é mais fácil bater nos professores do que questionar um mundo que lança as crianças aos bichos.
Este governo começou por bater na classe média e já vai nos desgraçados dos pobres. Puta que pariu as listas, ninguém se orgulha de ser pobre e ninguém gosta que lhe ponham uma estrela ao peito para que o reconheçam como tal - isso é coisa do Salazar e de gente ainda menos recomendável.
04/06/13
Alguém dizia no outro dia que talvez fosse altura de reeditar as virtudes formativas da guilhotina
Borges diz que Europa esteve a "pôr a casa em ordem"
Ou que "Estamos agora a decidir como país se vamos ter um crescimento rápido ou se vamos satisfazermo-nos com a mediocridade"
Outro inteligente, o secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, defendeu o programa de ajustamento português e disse que "o processo europeu está a desenvolver-se, a ganhar momento, e os países que foram mais atingidos pela crise, como a Irlanda e Portugal, são os que vão sair mais beneficiados"
Só queria acrescentar uma coisa: isto não é do domínio da patologia, é do domínio da pulhice e ponto final.
03/06/13
A book a day keeps the doctor away
O livro que Zita Seabra só deve ter folheado no século XXI e que muita gente continua a fazer de conta que nunca foi escrito. Aqui.
02/06/13
E ainda dizem que não há trabalho, cambada de piegas
Boudu, o único homem que nos poderia salvar se ele estivesse para isso e naturalmente não está
Boudu sauvé des eaux (1932) Jean Renoir [Eng Sub]
Versão integral e restaurada (com o grande Michel Simon). Um hino à puta da vida (ouviste, Jorge?)
01/06/13
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