Veio, então, pela quinquagésima vez, Ursula von der Leyen, avisar os europeus de que se deviam preparar para o pior, referindo-se ao corte de fornecimento russo de energia.
Enquanto os polacos já foram aconselhados há semanas a apanhar lenha para se aquecerem no Inverno, o presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, informa que teve uma conversa telefónica muito produtiva com Putin sobre a abertura de uma linha de crédito para importação de combustível russo e os trabalhadores das plataformas petrolíferas pregaram um susto ao governo da Noruega ao entrarem em greve, exigindo aumentos de salário, a senhora Ursula clama por um plano de emergência!
Não só uma pessoa fica a pensar, dado que foi ela quem anunciou em primeiríssima mão querer acabar com as importações russas, que se calhar teria sido melhor «Plano, Primeiro! Anúncio de Corte, Depois!», mas também fica sem perceber a acusação reincidente de que Putin está a usar o fornecimento de energia como arma.
Ninguém a tinha avisado de que isso ia acontecer?!
