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27/04/13

Deste Pensamento Filosófico Português não tens tu, João Lisboa. E com nova ortografia e tudo!

EXCERTOS AO CALHAS

"Se nos planos das abordagens científica e filosófico-política estão amplamente identificadas as diversas disfunções dos modelos de organização política, económica e social que estão na origem de (ou que influenciam) atrasos ao desenvolvimento e ao progresso das sociedades, com particular enfoque para as discriminações patenteadas na organização das sociedades, a verdade é que o ritmo da efetivação das correções proclamadas não acompanha de forma satisfatória a evolução filosófico-política, científica e, até, em certa medida cultural sobre a matéria."

"Neste enquadramento, sobrevindo ainda a responsabilidade de diálogo e de rememoração intergeracional que nos incumbe, assumindo que os projetos e discursos políticos e de cidadania, seja sobre questões humanas e sociais, seja sobre questões de macroeconomia, que dominam no contexto atual, devem evidenciar que as políticas corporalizadas por assimilação das perspetivas implícitas à diversidade são um fator determinante para o progresso humano, político, económico e social das sociedades."

DAQUI

A partir daqui e daqui.  

10/01/12

Há quem coleccione cromos da bola e há quem seja da maçonaria. E V., quais são os seus interesses?

«Isso que fique bem claro. Não é porque se é membro de uma loja maçónica ou porque se está ligado a uma qualquer corporação que há outros interesses envolvidos. Todas as pessoas têm outros interesses envolvidos na sua vida. Portanto, esta questão não deve ser ponderada exclusivamente para alguns», Teresa Leal Coelho, vice-presidente da bancada do PSD.

Lido aqui, a partir daqui.

20/10/11

A Arca de Noé

Um deputado do PSD chamado Pedro Saraiva veio ontem dizer na Assembleia da República que a alternativa à crise era adoptar-se “a visão da águia, a energia de um dragão, a força do leão e a postura briosa da formiga". Aqui há uns tempos, Cavaco Silva falara do sorriso das vacas.

É impressão minha, ou estamos entregues aos bichos?

14/08/11

Já que estamos na silly season… falemos de política

O tema pareceu-me apropriado, se não inspirador, particularmente à luz desta frase de Mark Twain: Suppose you were an idiot and suppose you were a member of Congress. But I repeat myself.
Creio que não estaremos muito longe da verdade se dissermos que, este ano, a abertura oficial da silly season ficou marcada pela entrevista de 14 de Julho a Lili Caneças.
Embora eu, pessoalmente, tenha apreciado sobretudo a deixa final de Lili, Obrigada eu. Não se esqueça de pagar o meu sumo, muitos houve que preferiram as revelações acerca do beijo trocado com Polansky, as leituras de Marx, os amigos maoistas ou as simpatias trotskistas da própria…
Ainda mal refeitos do extremismo de Lili, fomos informados que Nuno Fernandes Thomaz, do CDS, dera entrada na Caixa Geral de Depósitos como administrador-executivo, apesar de este nunca ter conseguido cumprir a promessa feita em 2005 — mandar construir um Museu da Bíblia a Norte e um parque tipo Eurodisney a Sul, tendo ficado por apurar se a ideia teria o beneplácito de Álvaro Santos Pereira, o Álvaro, ministro que nos fizera saber em Junho (ou seja, antes da abertura oficial da silly season e depois da dupla Pinho/Bidarra nos ter mandado rigorosamente p’ra outra banda) o quanto lhe aprazeria ver Portugal transformado numa Florida.
Em matéria de dress code, também se registaram alguns factos relevantes. Disputaram-se (e disputam-se) aventais, a Universidade Católica de Lisboa decidiu abolir os chanatos e as camisolas do Benfica, e o monárquico Rodrigo Moita de Deus garantiu que uma grande diferença entre os políticos de esquerda e os políticos de direita diz respeito ao guarda-roupa e [à] capacidade de transmitir a sexualidade. A direita costuma ser melhor nessas coisas, convicção tornada pública após a ministra Assunção Cristas ter abolido a gravata (esse símbolo fálico!) por razões energéticas e ambientais, esquecendo-se que muito pior do que as gravatas é a flatulência das vacas, animais que também estão sob a sua alçada.
Já depois disso aumentaram os transportes, foi anunciada a subida do IVA do gás e da electricidade e o fim de algumas comparticipações na saúde.
No entretanto, parece que alguém do PSD ligou para o 112 da Assembleia da República e o PS veio exigir um pedido público de desculpas. Temos oposição!

09/04/11

Gente lobotomizada à nascença (I)

Há uma grande diferença entre ter o PSD mais o FMI e o PS mais o FMI, disse Carlos César sem se rir e, ao que parece, tentando transmitir aos portugueses o entusiasmo do PS.

21/12/10

Ginástica financeira à moda do bloco central ou dos jogos de soma nula à conta das criancinhas

Diz um digno representante do PSD que o seu partido está "amarrado" ao acordo que fez com o PS para viabilizar o orçamento. Assim, votará contra a revisão de quaisquer mudanças nos cortes aos abonos de família.
No entretanto, o governo vai injectar 500 milhões de euros no Banco Português de Negócios que era um banco muito bom mas que afinal parece que ninguém quer comprar.
Como, através nos cortes dos abonos, o Estado poupará 250 milhões só lhe ficam a faltar outros tantos.
Corrijam-me se estiver errada mas quase que jurava que 250+250 são 500.

18/03/10

Acabem lá com o folhetim, dissolvam o país, façam qualquer coisa

Um primeiro-ministro é apresentado numa conferência internacional com o nome de José Troca-te. Para a mesma conferência, sobre energia, terá sido provavelmente convidada aquela empresa apoiada pelo Governo que produz painéis solares que funcionam faça chuva ou faça sol. Até de noite.
Entretanto, o número de desempregados subiu em relação a Fevereiro do ano passado 19,6% e veio a público que a PJ anda a vasculhar a PJ (prova insofismável de que nunca devemos ser membros de um clube que nos aceite como membro...), para saber o que é que uma carta em segredo de justiça fazia em casa de Vara; Vara, o homem que até hoje a única coisa que ganhou com a sua dedicação a Portugal e ao Partido foi uma caixa de robalos oferecida pelo Manuel Godinho, alegado Bibi do Face Oculta, sucateiro que também oferece sardinhas e pescada a quem seja amigo dele.
Enquanto decorriam estes acontecimentos, no PSD impusera-se a Lei da Rolha.
O PS vociferou Ai Jesus, seus estalinistas! mas, inesperadamente, Narciso Miranda veio dizer que os socialistas também mandariam muita gente para a Sibéria se pudessem, e que, aliás, só ainda não o expulsaram porque têm medo do que ele possa contar, o que foi de imediato desmentido pelo Presidente da Distrital do Porto, Renato Sampaio (que julgo não ser nada ao Sampaio mas nunca se sabe...), que garante que Narciso ainda só não foi para a rua porque anda sempre a mudar de morada, e por isso não lhe conseguem entregar a carta, carta essa, recorde-se, que não tem nada que ver com a que foi encontrada em casa do Armando, a qual ―casa ―parece que tem instalados uns painéis solares bestiais que abastecem sem problemas o forno onde ele costumava assar os robalos que lhe dava o Manuel e já não dá porque é o único que foi dentro.
Confusos? Também eu. Agora imaginem a Cândida.

16/03/10

Ó Vitalino apanha as canas ou só vale a pena ler sobre política quando a política é tratada assim que o resto é maçada como diria o Pessoa

À hora em que Pacheco Pereira nos tentava dinamitar o cérebro com uma evocação de Rafael Bordalo e da sua sátira à Lei da Rolha, os congressistas do PSD aprovavam, com a pudica reserva dos futuros líderes, a pena de expulsão aos que ousem criticar os dirigentes. Ficam assim os cidadãos do PSD impedidos de falar. A medida seria perfeita se abrangesse os dirigentes. Um partido unido pelo silêncio é o que faz falta. Ainda não tinha digerido a pérola estatutária já o senhor Vitalino Canas se apressava a comentar. Daqueles comentários pomposos e circunstanciais, com a bandeira do Rato atrás e boquinha de virgem ofendida. O senhor Vitalino, quebrando a regra não-escrita de que partido não se pronuncia sobre a vida interna de partido ― que é a contrapartida institucional do saber popular que ensina a não nos metermos entre marido e mulher mesmo quando se ouvem gritos ― veio evocar a liberdade e o 25 de Abril. Acontece que, pelo menos desde que mataram a Rosa Luxemburgo, não me lembro de ter visto um socialista a criticar a cúpula dirigente.
DAQUI, naturalmente.