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03/08/07

Mais MNAA: petição contra o afastamento de Dalila Rodrigues

Veio parar-me às mãos uma petição online contra o afastamento da, até agora, directora do Museu Nacional de Arte Antiga. Quem quiser assinar, basta clicar em baixo. Eu assinei, também por causa do famigerado salmão, por acaso representado em primeiro plano em As Tentações de Santo Antão de Hieronymus Bosch, outra das razões que me levam a visitar tantas vezes o MNAA, para além da gastronomia, claro, e do facto de viver por perto (a cultura requer algum sacrifício, mas se se puder chegar lá a pé, tanto melhor...)

MNAA: sigam o cherne, perdão, o salmão

Diz-me a minha amiga Doris Graça Dias que o meu anterior post sobre o Museu Nacional de Arte Antiga parecia insinuar que seria a ex-directora do Museu, Dalila Rodrigues, a responsável pela não reabertura do restaurante do Museu, cuja concessão terminou no final de 2006... até hoje. Ora, não tendo eu quaisquer informações oficiais ou não oficiais sobre as razões de tão estranho encerramento (que, aliás, sempre me foram negadas nas várias vezes que por lá passei e dei com o nariz na porta), o que quis dizer foi tão-só isto: parece-me crível que o facto se deva às divergências entre Dalila Rodrigues e a tutela, o que, só neste país tão estupidamente partidarizado, leva a que uma coisa como um restaurante também vá por arrasto. Mas, afinal, se entre nós até o cargo de Director de Centro de Saúde é de confiança política, porque não as sandes? Ver: Meditação na Pastelaria: Museu Nacional de Arte Antiga

02/08/07

Museu Nacional de Arte Antiga

A directora do Museu Nacional de Arte Antiga, Dalila Rodrigues, foi afastada do cargo. Ultrapassam-me os meandros da coisa, mas talvez este afastamento ponha finalmente fim ao mistério do encerramento do restaurante do Museu desde final de 2006. Perdoem-se tão baixas preocupações, mas é que eu moro lá por perto e por mais de uma vintena de vezes bati com o nariz na porta. Comia-se bem no Museu. Os jardins são lindíssimos e a sua vista sobre o Tejo é das melhores de Lisboa. Uns iriam pelos Painéis, outros pela gastronomia. Não são incompatíveis. Mas que aquilo já me andava a fazer espécie, andava. Afinal, as razões seriam de alta política. E, se como diria Bertolt Brecht, tudo é política, natural foi que nem as sandes de salmão escapassem. E eram umas boas sandes.