14/09/10

Eu acho o Obama racé, o Daniel Oliveira prefere atribuir-lhe uma raça

Quando a esquerda que temos, tão intransigente noutras matérias, insiste no conceito (pimba) de raça(s) bem pode Sarkosy expulsar prioritariamente ciganos.
Mesmo a popularidade de Obama, que varreu o Mundo há dois anos, deveu-se mais à sua simpatia e oratória, à sua RAÇA e à sua juventude, do que ao corte político e ideológico que, apesar de tudo, a sua eleição significaria [Daniel Oliveira, "A Política Pimba"; (as maísculas são minhas)]

Definição da palavra francesa racé (para os frequentadores da Pastelaria que já só tiveram espanhol na escola)

10 comentários:

fallorca disse...

É próprio de gajos «arraçados» de parvos, no mínimo

F disse...

ah! Prioritariamente os ciganos! Então quer dizer que a seguir irão outros! Qual será, então, a segunda escolha?

fallorca disse...

Arrisco os «tais» que macularam a nacionalidade française.
Mas, é melhor darmos a palavra à dona Gerente do estabelecimento.

Manuel Vilarinho Pires disse...

A segunda escolha do Sarkozy é de facto a primeira, pré-anunciada mesmo antes de lançar a sua campanha eleitoral: são os "arabes" *

* sem acento, de acordo com a grafia francesa (para os frequentadores da Pastelaria que já só tiveram espanhol na escola)

F disse...

Não estou muito dentro do assunto, mas em França quem é que comanda a banca? serão judeus?

Manuel Vilarinho Pires disse...

Também não sei... mas percebo aonde quer chegar.
Eu duvido seriamente que o racismo do governo francês dirigido aos "arabes" tenha por objectivo agradar à banca, por judia que possa ser. O Sarkozy anunciou antes das eleições que queria pôr na linha a "escumalha imigrante", a França elegeu-o, e ele não está a fazer mais do que cumprir o caderno de encargos eleitoral. Não é aos banqueiros, mas ao povo francês, que ele está a fazer a vontade. Lamento muito por quem gosta de olhar para a França como um belo país governado por um mau governo na mão de interesses poderosos...

Ana Cristina Leonardo disse...

Já na década de 80, em Paris, os locais embirravam mais com os "arabes" do que com os primos do obama, segundo a classificação do DO.

F disse...

Em França, até nós os portugueses já lhes temos feito muito jeitinho! Ainda por cima temos sangue árabe!

Manuel Vilarinho Pires disse...

Por acaso creio que os franceses sempre apreciaram os imigrantes portugueses: prestavam-se a fazer os trabalhos de imigrante, viviam para o trabalho e não se metiam na política ou nas greves...
Não estou a falar dos soixante-huitards, mas dos franceses que em 68 votaram massivamente no "gaullisme". Da maioria...

Ana Cristina Leonardo disse...

Manuel, deixe-me contar-lhe um episódio. No princípio da década de 80 estive em frança durante 2 anos. Vivia com uma família francesa, perfeitamente integrada, sem problemas. Um dia estávamos a jantar e passava na tv um programa sobre emigração. A páginas tantas apreceu no ecrã a Linda de Suza (a cantora da valise à carton). O dono da casa, um senhor simpático que me tratava como filha, ao ver a linda de suza comentou: "Oh c'est portugais ils sont partout!". Ao notar que um dos portugueses até estava sentado à mesa com ele, acrescentou num tom blasé: "Não é nada contigo. Tu até podias ser francesa". Creio que este pequeno episódio define bem a mentalidade francesa no geral. Desde que gostemos da baguette, do camembert e, fundamental, falemos a língua, a coisa passa. O problema é qd somos diferentes. Neste aspecto, os ingleses, do alto da sua superioridade imperial, acabam por ser mais suportáveis: nunca seremos ingleses, mas ao menos deixam-nos em paz e não nos tentam converter.