"Se invoquei o nome do senhor primeiro-ministro, fi-lo indevidamente e devo assumir as responsabilidades e aceitar todas as consequências e também aqui nesta comissão pedir as devidas desculpas ao primeiro-ministro por esses actos, se os tiver cometido", disse às tantas RPS em acto (condicional) de contrição.
Aqui há uns meses largos, fora o primo do kung fu quem, interrompendo o seu retiro espiritual na China, pedira desculpas a Sócrates via Expresso.
Este padrão, digo já que não me agrada. É que se a moda dos arrependimentos públicos pega, qualquer dia ainda temos uma Revolução Cultural à chinesa mesmo se ligeiramente anacrónica. Ainda quererá alguém dar para esse peditório?
2 comentários:
Pela edição, talvez a Taschen ;)
Desobediência civil é um crime em Portugal, porque los lusos são tolos, e o consulado Sócrates teve esse mérito: mostrar com o reino dos tolos substituiu o reino da estupidez.
Enviar um comentário