22/02/10

Políticos de todo o mundo, uni-vos!

Há qualquer coisa de bizarro nas últimas levas de políticos que nos devia inquietar. E não falo exclusivamente de Portugal onde um primeiro-ministro resiste há anos a várias campanhas negras e ainda hoje um administrador da PT confessou sentir-se perseguido por fantasmas.
Dando uma volta, só na vizinhança.
Em Itália, Berlusconi é o que se sabe. Em França, Sarkozy excede-se em amor filial. Em Espanha, Zapatero, o menino de ouro do PSOE, perdão, o maquiavélico de Léon, clama por uma moção de censura da oposição, plasmando a atitude do PS português e dando a estas palavras de Ricardo Araújo Pereira na última Visão uma dimensão ibérica:
"(...) o que se passa é isto: neste momento, Portugal [leia-se Espanha] tem um Governo que não se demite mas acha que a oposição devia demiti-lo, e uma oposição que não o demite mas acha que ele devia demitir-se."
E quando na Europa mais de 80% dos cidadãos consideravam, em 2009, os políticos corruptos, as recentes e patéticas palavras de Gordon Brown só servirão para compor o ramalhete.
Acusado de passar das marcas e intimidar fisicamente os seus colaboradores, o primeiro-ministro britânico jurou a pés juntos: "I have never, never hit anybody in my life."
Que raio de gente é esta? Pergunto. Terá nascido das ervas? Ou será o resultado de alguma macumba marada?

1 comentário:

jaa disse...

É o plano mais insidioso de sempre da Al-Qaeda. Ou do Putin. São todos infiltrados, à la Kim Philby.

(Que pena o Robert Ludlum já não estar vivo para eu lhe vender a ideia. Aposto que o Le Carré vai achá-la demasiado radical...)