Afirmou o cardeal-patriarca de Lisboa, por acasião da missa deste fim-de-semana no Terreiro do Paço, que "os habitantes da grande Lisboa têm essa particularidade: não precisam de entrar numa Igreja para rezarem diante de uma imagem do Coração de Jesus. Toda a cidade se transformou num templo, onde só não sente o amor de Cristo quem não quer".
Apenas queria dizer ao D. José Policarpo que não só nunca fui agraciada com o amor de Cristo como, abrindo-se as janelas da minha casa sobre o Tejo, a única coisa que consigo vislumbrar é um enorme mamarracho do outro lado do rio. O que não é coisa que me espante: afinal, a ideia de reproduzir em Almada o Redentor carioca nasceu na cabeça do cardeal Cerejeira, homem que não ficou para a História pelo seu sentido estético.
Apenas queria dizer ao D. José Policarpo que não só nunca fui agraciada com o amor de Cristo como, abrindo-se as janelas da minha casa sobre o Tejo, a única coisa que consigo vislumbrar é um enorme mamarracho do outro lado do rio. O que não é coisa que me espante: afinal, a ideia de reproduzir em Almada o Redentor carioca nasceu na cabeça do cardeal Cerejeira, homem que não ficou para a História pelo seu sentido estético.
5 comentários:
ora bem!...
essas pessoas da igreja são piores do que os dos sindicatos na mania da proclamação representativa.
O pior é que as ideias a tresandar a mofo, persistem... Em ambos as margens do rio.
O problema é de quem vislumbra as costas do mamarracho. Não deve ser agradável fazer as orações matinais virado para o cu do Cristo-Rei...
"nunca fui agraciada com o amor de Cristo"
E evita sê-lo:
http://lishbuna.blogspot.com/2009/01/ainda-inspirao-crist.html
Dom Policarpo tem razão, por falta de rezas continuamos a friportar para lado nenhum, e ainda bem que faltaram duas sacas de cimento, se não rezariam, não para o coração, mas outro órgão de Cristo.
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