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7 comentários:
Estreitemos as estruturas poética e cautelosamente
(subrepticiamente gamado, durante o cauteloso estreitamento, ah pois)
fallorca, é a minha vez
Hummm... (?)
E a senha?
Hummm... (?)
Doisssss.....
ei-lo
o último poema.
o sentir expirado num derradeiro fonema
ei-lo que se vai
arrancado de mim com violência
que um tão forte sentir não sai
com delicada ciência
soçobrei
de tão fatigado que estou
sinto estilhaçado tudo o que me restou
que assim seja
apesar do muito que ainda me sobeja
é tempo de dizer que tudo acabou
sigo em frente
deixando-te para trás
e a recordação que o teu olhar me traz
mas não tenho paz
não tenho…
sigo o rumo do meu país
aquele com que tenho sonhado
ainda que saiba que ele nascer não quis
de tanto o sonhar o tenho amado
já não o habitarás
como eu o tinha determinado
e por mim não chamarás
nos dias de tanta luz clareados
nele, os pássaros voarão
livres, no céu azul
e nessa imensidão
será verão
estio de norte a sul
tu não estarás lá
não te estenderei a minha mão
o meu desejo não te alcançará
porque esse país existe no meu coração
e de ti, só as memórias o habitarão
sinto-me dormente
estranhamente contente
pelos grilhões que acabo de quebrar
ainda que te continue a sonhar
eternamente…
leal maria (todos os direitos reservados)
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