Queria fazer um Mestrado em Tomates e Salpicões. É coisa que se coaduna muito bem aqui por Montalegre. Temos muitos tomates e muitos salpicões. E damos emprego e vazão a todos. Será que posso fazer o Mestrado aqui na zona, ou tento fazê-lo aí no Algarve? Preciso de uma licenciatura na área da agropecuária, ou basta-me por exemplo um Mestrado em gestão / manutenção de campos de golfe?
Dado que o post comentado por Tonecas Melga tem originado bastas intervenções, que vêm chegando apropriadamente a contagotas, retomo o assunto. Com uma certeza: a parvoíce não tem fronteiras. O que, por sua vez, confirmará a frase atribuída a Einstein: «Só duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana».
11 comentários:
É irrecusável que Einstein estava errado. Se o universo é infinito, ninguém poderá garanti-lo. O homem, porém, não será infinito com certeza - por mais sábio ou estúpido que os outros animais o vejam.
A terrível verdade é que nenhum horizonte é infinito.
Por mais buracos (não importa a cor) que nos espreitem...
Ademar
Ademar, a questão que coloca levanta um problema lógico interessante: não sendo o homem infinito, poderá sê-lo a estupidez humana?
quanto ao universo, parece que a cor dos buracos é negra, o que nos deixará completamente às escuras sobre a (in)finitude do referido.
já no que diz respeito ao horizonte, a coisa parece mais fácil: acabará sempre ali à frente, e em redondo, estejamos nós parados ou em andamento uniforme ou acelerado
e para acabar mesmo: nenhum dos assuntos - lógica, astronomia ou física - fazem parte, que eu saiba, do mestrado em campos de golfe. o que é uma pena, do meu ponto de vista.
Já agora, qual será a primeira Universidade Portuguesa a fazer um Mestrado em Desemprego!?
Imagino que haveria clientes...
Não tinha percebido que no post original havia quem me interpelasse. É claro que quando nomeei o senhor jardineiro foi só porque acredito que, sendo ele douto no que faz, faltar-lhe-á o canudo que lhe trará uma compensação monetária mais favorável e, quiçá, o dinheiro que lhe pague um táxi para as deslocações diárias.
Uma das tuas lacunas como crítica literária foi nunca teres feito recensões deste admirável romancista.
Já o doutoramento será, de certeza, sobre Tacos & Buracos. De golfe. Aí se adquirirá o Saber necessário - que, do taco, se verte para o buraco - que permita iluminar a tal questão dos buracos negros. Sob fundo verde.
As bolas (de golfe) deverão ser entendidas apenas como o veículo que, do taco, permite aceder ao buraco.
E ainda há quem pense que isto é uma coisa de cacaracá.
testemunho (com alguma infantilidade) que tenho na minha secretária uma Srixon 2 que quase me acertou na mona um dia e que, de vez em quando e em momentos de estouvadice laboral, atiro ao chão com violência e apanho.
desculpem lá, mas 'Tacos & Buracos' despertou-me a vontade de comentar sobre a Srixon 2 (que é uma bola muito maneirinha, João Lisboa, tem dias que é quase a razão da minha existência, venha um mestrado de Srixons e outras - bolas, bolas, bolas!- e lá vou eu!)
Estes cursos modernos dão o título de engenheiro. O dr já era, não vende no mercado.
Não atirem mais bolas que tenho a mesa cheia e não tenho o taco à mão, de semear
E ainda há quem pense que isto é uma coisa de cacaracá.
joão, ora aqui está uma ciência - o golfe - que deixa de fora a quântica. porque não há forma de acertar e não acertar ao mesmo tempo no buraco.
Estes cursos modernos dão o título de engenheiro. O dr já era, não vende no mercado.
Táxi, o golfe não deixa de ser uma disciplina peripatética
Não atirem mais bolas que tenho a mesa cheia e não tenho o taco à mão, de semear
Fallorca, aqui na Pastelaria só se atiram com bolas de berlim. Também não fornecemos mestrados
Abençoada pastelaria... mas referia-me às bolas (salvas sejam) da senhora da cadela que é uma babe e tem uma bola Srixon 2 (dois é par ou ref.?) e às valentes tacadas do João Lisboa
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