Resumindo o que corre para aí: diz-se que um super-espião português passou informação confidencial a uma empresa para a qual seria depois contratado como assessor.
Garante o agora ex-super-espião português que passou toda essa informação nos limites da legalidade. Será, eu cá não faço ideia nenhuma.
Não deixa, contudo, de ser bizarro que a mesma empresa para a qual passou as informações confidenciais nos limites da legalidade o tenha depois contratado como assessor.
O João Lisboa resumiu há uns dias o assunto com analítica clarividência
1) "Expresso" acusa super-espião de "passar" informação confidencial à empresa para onde, de seguida, iria trabalhar;
2) Super-espião nega tudo;
3) Super-espião pondera apresentar uma queixa-crime contra o "Expresso" por eventual existência de situações de violação de correspondência privada;
4) Logo, se a notícia do "Expresso" foi obtida através de violação da correspondência privada, a notícia... é verdadeira.
Garante o agora ex-super-espião português que passou toda essa informação nos limites da legalidade. Será, eu cá não faço ideia nenhuma.
Não deixa, contudo, de ser bizarro que a mesma empresa para a qual passou as informações confidenciais nos limites da legalidade o tenha depois contratado como assessor.
O João Lisboa resumiu há uns dias o assunto com analítica clarividência
1) "Expresso" acusa super-espião de "passar" informação confidencial à empresa para onde, de seguida, iria trabalhar;
2) Super-espião nega tudo;
3) Super-espião pondera apresentar uma queixa-crime contra o "Expresso" por eventual existência de situações de violação de correspondência privada;
4) Logo, se a notícia do "Expresso" foi obtida através de violação da correspondência privada, a notícia... é verdadeira.
Entretanto, o advogado do ex-super-espião já avançou com uma queixa-crime contra desconhecidos por violação da conta pessoal de e-mail do seu cliente.
Dois comentários
1. Não vejo que haja necessariamente violação. Se um super-espião me enviasse informação confidencial dentro dos limites da legalidade e eu por qualquer motivo o quisesse lixar, fazia constar a informação que obtivera entretanto dentro dos limites da legalidade e pronto. Acho que não é preciso ter lido o John le Carré para perceber isto.
2. O ex-super-espião português tem mesmo cara e tamanho de ex-super-espião.
Imaginá-lo de avental a jurar fidelidade aos irmãos não me tranquiliza nada, antes pelo contrário.
6 comentários:
É merda a mais para me sujar.
Aos 62 anos, volto a sentir «vergonha» de ser português, porra!
Cara Ana Cristina Leonardo,
Faço link.
Obrigada.
Abraço.
fallorca, malgré tout, parabéns!
Ana Paula, obrigada eu.
E porque é que, de repente, me lembrei do Sr. Béria?
Sem querer discre... discutir consigo, pergunto o rapazito é dito super por ser corpulento, gordalhufo ou porque-sim?
pirata-vermelho, todas as razões que avança são boas razões
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