Há quem de certeza vá passar a achar o mesmo.
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9 comentários:
E quando passar a «actualidade»?
Eu tenho uma relação divina com o Lobo Antunes: uns dias acho que existe e tudo é beleza e sentido, o maior, outros, acho-o um doente a ganir adjectivos e pedantismos estilisticos sem fim, a buscar aquelas vozes que dependem mais do meu animo para lhes dar vida, do que serem as personagens a viver, ali, no parágrafo e pronto. Saramago, tirando uma ou outra virtude, é medíocre... e depois do ESJesus Cristo, aquilo é sofrível. E mais: não gosto de ver a pessoa atrás das linhas, ou nas entrelinhas. Parece-me sempre um projecto de ditador...
fallorca, deixa-te de tretas; o que querias, o raul brandão?
LN, eu acho o Saramago sofrível e o exotismo do velho comunista deixa-me indiferente; o LA peca por vezes pelo pouco cuidado na linguagem (e nem só nos adjectivos). Porque uma boa frase é uma boa frase, porra!
Mas entre os dois, o meu coração não hesita nem um segundo
Dessa "geração" (ele e LA eram amigos) quem me encanta(va) era o Cardoso Pires, desde que um dos meus tios me deu a ler o «Dinossauro Excelentíssimo». Depois li (quase) tudo o resto.
Nunca o cheguei a conhecer pessoalmente, o Saramago sim (vagamente), nos tempos em que ele vivia com a Isabel da Nóbrega, éramos vizinhos, encontrávamo-nos por vezes ao jantar na "Varina da Madragôa", ou a subir e a descer a rua das Trinas.
Passe a "publicidade".
Não axo que ele seja um mau escritor, o português dele é excelente, mas deve ser defeito meu, não me dá muito prazer lê-lo.
Dizer que Saramago é mediocre, é revelador do preconceito que tanto criticamos em outras pessoas.
Ressábiamentos e ressentimentos ideologicos, é o que nos mostra certos comentários....
Quanto a Steiner, pena não o ter afirmado antes.... sempre teria a sua piada(literária).
Luís Reis, não sei o que quer dizer com isso de ressabiamentos e ressentimentos ideológicos, mas dou-lhe o benefício da dúvida: talvez esteja na posse de algumas informações que me escapam...
Saramago deixou um osso duro de roer a qualquer «literatura ideológica» e que se chama «O Ano da Morte de Ricardo Reis».
Bíblias e evangelhos (uma gota de água na maré das publicações ditas sagradas) são obras públicas passíveis do parecer de qualquer leitor, alfabetizado ou analfabetizado segundo qualquer interpretação. Pessoal ou coletiva.
Reconheço à ICAR o direito à sua interpretação, tal como a reconheço a budistas e judeus e ateus. Não entendo porquê não tem Saramago direito à sua. E ainda entendo menos que isso tenha a haver da literatura, sequer para a literatura.
Passado o paludismo ( ou a «actualidade», como pergunta o Fallorca lá no alto), para mim fica o marinheiro: José Cardoso Pires.
'O Ano da Morte de Ricardo Reis' é um livro magnífico. Batava esse para Saramago ficar. Quanto a Lobo Antunes também me parece uma moda sem sentido. É só pose.
Saramago é genial, ninguém lhe tira o bem merecido Nobel, e o resto é conversa... De qualidade semelhante ou melhor do que Lobo Antunes há por aí muitos...
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