O Regreso do Hooligan, Norman Manea, tradução de Carolina Martins Ferreira, ASA, 2010
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7 comentários:
Saramago é razoavelzinho, razoavelzinho... tanto que ainda - ou nem tanto - desentendo o reboliço.
Guardei nos favoritos, só espero não ser mais de «um novo séc XIX» que anda por aí aos pontapés.
LN, O regresso do hooligan é literatura. Ponto. O mote é autobiográfico, o resultado uma visão descentrada (apesar de absolutamente centrada) sobre o desconforto insuperável de se estar vivo (com a ditadura romena a contribuir, e muito, para isso). Não é livro para copinhos de leite nem para voyeurs de desgraças alheias. É um paradoxo. Aquilo que toda a grande literatura é, afinal. Escrito com grande coragem por um escritor que passa o livro a questionar a sua falta de coragem. Não tem clichés nem se esconde atrás de ideias feitas. Daí eu ter falado de Saramago.
Se Roth e Grass recomendam (e a Ana Cristina idem) é porque deve ser mesmo bom. Do que trata o livro?
O livro é uma autobiografia, soi-disant. Manea é um romeno de origem judaica que depois de muito hesitar acaba por emigrar para o Ocidente, já por volta da meia idade. O livro organiza-se a pretexto de uma visita à Roménia, anos depois, após a queda de Ceausescu. A visita serve para Manea resivitar a infância, o seu passado de militante do Partido, as diferenças entre a Europa e os EUA, a História, a literatura... É um livro punjente, onde o passado serve, tão-só, para Manea questionar a sua condição "errante" e reflectir sobre a língua, como a nossa casa. Tem de ler. É comovente e maravilhosamente bem escrito.
Este link pode dar-lhe uma ideia
http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=258655
(e obrigada por confiar nas minhas sugestões...)
Pelas suas palavras, é imperdível. Vou comprar amanhã para ler nas férias.
Está bem, está bem, logo que acabe o "Complexo de Portnoy" e vista um trapinho decente para sair à rua, ou fique onde bem estou e o encomende nas facilidades da web.
Aprendi muito
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