05/02/10

Se isto não é suspeito que venha Moisés e faça da Pastelaria uma extensão do Egipto*

Ler aqui e aqui.
* este post não respeita o novo acordo ortográfico e na Pastelaria nunca ninguém nos verá a escrever "EGITO". Aliás, não sei como as luminárias que tiraram o "p" a EGIPTO, suponho que com base no extraordinário argumento que não se pronuncia, resolvem a questão da palavra EGÍPCIO — será que nos vão obrigar a ler "EGÍTIO"?!

5 comentários:

fallorca disse...

Minha amiga, é a vida, também tenho meditado na tabacaria, não sei se viste. Fiufiu...

purpurina disse...

em relação ao acordo, creio que ficará egito e egípcio - escreve-se como se diz. destroem-se famílias de palavras, mas casa-se a fala com a escrita. isso também significa que haverá variantes duma mesma palavra, consoante o dialecto regional do falante (logo, quem pronuncia o p em egipto terá toda a legitimidade para o escrever).

uma confusão.

Ana Cristina Leonardo disse...

serei eu, portanto, um exemplo de falante dialecto regional?

daniel disse...

não me pronunciando sobre o acordo em si, tenho o seguinte comentário: quando chaves se passou a chamar chaves, os seus habitantes continuaram a ser flavienses; quando santarém se passou a chamar santarém, os seus habitantes continuaram a ser scalabitanos, etc. do mesmo modo, quando egipto passar a ser egito, os seus habitantes continuarão a ser egípcios. não tem nada de mais...

Ana Cristina Leonardo disse...

Daniel, haveria exemplos mais próximos até da minha questão - Chipre versus cipriotas...
Mas para quê complicar (neste caso, reduzindo a língua a uma questão fonética, o que naturalmente não se pode) o que já de si não é simples?