«Landsman andou nove meses a arrastar-se pelo Hotel Zamenhof, sem que nenhum dos outros residentes arranjasse maneira de ser morto. Por fim, alguém meteu uma bala no cérebro do ocupante do 208, um yid que dizia chamar-se Emanuel Lasker.
(continua)
O Sindicato dos Polícias Iídiches, Michael Chabon, Casa das Letras
5 comentários:
Cara Ana Cristina: é só para dizer que não gosto de pessoas com demasiado bom gosto.
(Bem, ok, só mais uma observaçãozita: ainda não li O Sindicato dos Polícias Iídiches mas li As Fantásticas Aventuras de Kavalier e Clay e vi Wonderboys, e isso chega para idolatrar Chabon.)
ou como diria Galliano, o bom gosto pode ser muito entediante; uma pitada de mau gosto é indispensável ao génio
Felicito-a, Ana Cristina, pelo seu interessante blogue, mas acho que não recomendaria Chabon: gere, de forma muito técnica, os géneros que aborda, mas esquece-se da alma dos ditos; é um jovem escritor talentoso, cheio de presunção e que não deixa de pensar em ganhar prémios. Talvez lhe desse três estrelas, ou, no máximo, três estrelas e um planeta.
Jotónimo.
Jotónimo, eu nunca dou estrelas. Nem planetas. Percebo a parte da forma técnica que refere. Continuo a achar o livro divertidíssimo.
Eu também achei um romance divertidíssimo. E com o predicado de não se deixar tentar pelas facilidades. A recensão do Riço Direitinho no Ípsilon é que me levou a ler o livro.
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