Manuel Alegre lá esclareceu o tabu: fica.
Porém, se o bardo histórico fica mas calado [pelo menos, por agora], o mesmo não se diga de Margarida Moreira, a tal senhora da DREN cujo português nem com 30 acordos ortográficos... Como bem resumiu Manuel António Pina "deu-lhe para o lirismo metafísico". E deu-lhe forte.
Poetisou, pois, a dita, diz-se que em agradecimento ao apoio demonstrado pelas escolas. Foi uma orgia em verso branco.
Eis a prova:
"Faz hoje 4 Anos.
Tem dias que parece que o tempo se emaranhou nas coisas e nas pessoas.
Tem outros dias em que tudo parece ter ocorrido ontem.
Contudo há algo que o tempo tem os limites certos." *
Note-se que para além da compreensão clara do emaranhado relativista einsteiniano, que aqui assume todo um pendor místico que nem o poema de Alegre "Ser ou não ser" alçança, Margarida também melhorou muito o português: "Contudo há algo que o tempo tem os limites certos."
E ainda há quem, surdo à alma lirica de Moreira, ouse gritar-lhe: "NON, TU NE CHANTERAS PAS ! NON, TU NE CHANTERAS PAS!"
[obrigada Tomás]
*Versão integral do e-mail de inspiração camoniana roubada daqui:
De: Margarida Moreira (DREN) [mailto:margarida.moreira@dren.min-edu.pt]
Enviada: segunda-feira, 11 de Maio de 2009 19:38 Para: Escolas Sede e não Agrupadas (DREN – Externo)
Assunto: 4 ANOS DE MANDATO
Caras e caros colegas Faz hoje 4 Anos (Surpreeeeeeesa).
Tem dias que parece que o tempo se emaranhou nas coisas e nas pessoas.
Tem outros dias em que tudo parece ter ocorrido ontem.
Contudo há algo que o tempo tem os limites certos:
- Foram quatro anos bons de amizade, de solidariedade e de prazer de poder contar com o vosso profissionalismo e apoio.
DA VOZ DAS COISAS
Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho
Somente as coisas
tocadas pelo amor
das outras têm voz.
Fiama Hasse Pais Brandão
Em nome da Direcção o nosso muito obrigado.
[E digo eu: coitada da Fiama!!!]
Porém, se o bardo histórico fica mas calado [pelo menos, por agora], o mesmo não se diga de Margarida Moreira, a tal senhora da DREN cujo português nem com 30 acordos ortográficos... Como bem resumiu Manuel António Pina "deu-lhe para o lirismo metafísico". E deu-lhe forte.
Poetisou, pois, a dita, diz-se que em agradecimento ao apoio demonstrado pelas escolas. Foi uma orgia em verso branco.
Eis a prova:
"Faz hoje 4 Anos.
Tem dias que parece que o tempo se emaranhou nas coisas e nas pessoas.
Tem outros dias em que tudo parece ter ocorrido ontem.
Contudo há algo que o tempo tem os limites certos." *
Note-se que para além da compreensão clara do emaranhado relativista einsteiniano, que aqui assume todo um pendor místico que nem o poema de Alegre "Ser ou não ser" alçança, Margarida também melhorou muito o português: "Contudo há algo que o tempo tem os limites certos."
E ainda há quem, surdo à alma lirica de Moreira, ouse gritar-lhe: "NON, TU NE CHANTERAS PAS ! NON, TU NE CHANTERAS PAS!"
[obrigada Tomás]
*Versão integral do e-mail de inspiração camoniana roubada daqui:
De: Margarida Moreira (DREN) [mailto:margarida.moreira@dren.min-edu.pt]
Enviada: segunda-feira, 11 de Maio de 2009 19:38 Para: Escolas Sede e não Agrupadas (DREN – Externo)
Assunto: 4 ANOS DE MANDATO
Caras e caros colegas Faz hoje 4 Anos (Surpreeeeeeesa).
Tem dias que parece que o tempo se emaranhou nas coisas e nas pessoas.
Tem outros dias em que tudo parece ter ocorrido ontem.
Contudo há algo que o tempo tem os limites certos:
- Foram quatro anos bons de amizade, de solidariedade e de prazer de poder contar com o vosso profissionalismo e apoio.
DA VOZ DAS COISAS
Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho
Somente as coisas
tocadas pelo amor
das outras têm voz.
Fiama Hasse Pais Brandão
Em nome da Direcção o nosso muito obrigado.
[E digo eu: coitada da Fiama!!!]
5 comentários:
É preciso não ter conhecido a Fiama, nem lhe conhecer a poesia, para se atrever a uma dessas!
Coitada da Fiama e de nós. Que fizemos para levar com estes monstros? Para que pagamos impostos? Por que temos deveres? Por que havemos de cumprir o que estes lacaios do poder e da mediocridade nos impõem?
Estas coisas -- sim coisas, pois gente não são -- não têm alma, nem mente, nem sequer a dignidade dos pobres animais, e infestam o espaço e o tempo que nos foi dado viver. Nem dá para rir. São mais do que tristes, são miseráveis.
José
TODOS os portugueses são poetas e a vida passa num isqueiro (o antigo fósforo) voa.
Eu simplesmente adoro o "tem outros dias em que tudo parece ter corrido ontem". O meu palpite é que a senhora foi atrás do pavilhão confiscar a droga dos putos e depois resolveu experimentá-la, resultando depois nisso que aí se vê.
Esatava eu precisamente a pensar nisso. Há ali algum pó, ou quê?
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