Parece que a simpatia é inversamente proporcional à riqueza: quanto mais ricos mais indelicados. O estudo, levado a cabo nos EUA, pela Universidade de Berkeley, junta-se a outras conclusões que não vêm facilitar a vida dos milionários. Por exemplo, que os pedidos de ajuda psicológica deste grupo tendem a subir em flecha. Com a crise, imagina-se que a coisa piore. E muito.
É neste contexto que surge em França o colectivo Sauvons les riches! E, porque os tempos são outros, a velha palavra de ordem “Os ricos que paguem a crise!” (completamente out) viu-se substituída por "Je suis riche, mais je me soigne" (absolutamente in).
É neste contexto que surge em França o colectivo Sauvons les riches! E, porque os tempos são outros, a velha palavra de ordem “Os ricos que paguem a crise!” (completamente out) viu-se substituída por "Je suis riche, mais je me soigne" (absolutamente in).
A participação deste colectivo nas manifestações de ontem [1,2 milhões (dados da polícia) ou 3 milhões (dados dos organizadores) de franceses na rua] terá sido o pontapé de saída de uma campanha que visa, para já, salvar os ricos da depressão e as fortunas da bancarrota.
Ajudar os pobres está muito bem mas, como se escreve aqui, também não é justo que os ricos, abandonados à sua miséria, sofram em silêncio.
E, por falar em silêncio, deixo-vos com aquilo que poderia ser o hino do movimento.
Ajudar os pobres está muito bem mas, como se escreve aqui, também não é justo que os ricos, abandonados à sua miséria, sofram em silêncio.
E, por falar em silêncio, deixo-vos com aquilo que poderia ser o hino do movimento.
2 comentários:
Digo-vos, do fundo do coração, que não me importava nadinha de ter que pedir ajuda psicológica se fosse rica.
Não me ia incomodar com as estatísticas nem nada!
Também estou de acordo que salvemos os ricos mas, primeiro, têm que esperar que eu lá chegue.
já somos duas
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