Da série embirrações assumidas II
Seguindo uma lebre levantada pela Ana, fui espreitar o blog daquele cujo nome evito pronunciar. Foi lá que encontrei estas pérolas.
«ALGUMAS COISAS QUE APRENDI ONTEM SOBRE O MÉXICO»
«Os emos no México são lindos. Existem em toda a parte e falam com voz muito frágil enquanto levam a mão à testa para quase afastar a franja. Há emos adultos. Nunca tive nada contra emos, agora tenho ainda menos. Além disso, aqui até há manifestações de emos, de que já ouvi falar bastante (...).*
«Nas estações de metro e nas carruagens de metro, há zonas onde só é permitida a entrada a mulheres e a crianças. Na estação, essas zonas estão separadas por um muro transparente. De um lado, só existem mulheres e crianças, do outro estão os homens, algumas mulheres e algumas crianças.»
*Sobre emos, eu, proprietária da Pastelaria, aconselho vivamente a leitura desta notícia que dá conta de confrontos entre emos, por um lado, punks, darks e góticos por outro, com os hare krishnas no meio.
E JÁ AGORA UM BOCADINHO DO MEU MÉXICO*
Chavela Vargas, Quisiera amarte menos
*que o José Agostinho Baptista me fez conhecer há muitos anos, numa época em que ainda não havia emos nem pérolas peixoteiras
8 comentários:
Estava eu a começar a trincar a Rayuella, no outro dia, quando tive que fazer das tripas coração para aturar a prosa introdutória do tal menino em eterna pobre-idade. Safa-se o título da coisa, "Prefácio dispensável'. Touché.
Paulo, também tropecei nessa prosa, aliás, falei disso aqui
http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/2008/05/quando-eu-for-grande-tambm-quero.html
Isto é mais grave do que eu pensava. O que vale é que tais pérolas inspiram títulos de posts e comentários que fazem rir.
Ainda é possível, nem que seja através da música, partir para esse México onde um coração mais profundo continua a bater.
Bem-hajam Agustín Lara, Chavela Vargas, Cuco Sánchez, José Alfredo Jiménez, Antonio Bribiesca, Amparo Ochoa e mais alguns.
Bem-haja a memória de outros tempos e afectos.
Chavella vargas vs JLP, ou de como há males que vêm por bem. Eu fico com a Chavella :)
Chavela, Lhasa, Rulfo, Fuentes. O Peixoto a falar sobre o México é que não, por favor. Só lhe falta arranjar uma alcunha, como fizeram à Lau-Lau.
Rui, aceitam-se proposta... até porque estou decidida a continuar com a série (e ele, o tal cujo nome evito pronunciar, continua em périplo)
E agora - fiquei invejosa dos vossos posts - encontrei um do Lara - vou-me vingar! Bjs
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