

Lá dentro, em posfácio, José Xavier Ezequiel dispara com pontaria: «Dinis Machado trata o policial negro por tu cá tu lá. Ele e o policial negro são unha com carne, quase como se tivessem andado na mesma escola, ou assentado praça juntos.
«(...) A ideia dos monólogos maynardo-molerianos veio-lhe d'A Queda de Camus. Já não é para todos. Mas onde é que, até então, se tinha visto um policial de bolso com referências a Dos Passos, Céline, Kafka, Joyce? Onde é que já se viu um assassino profissional que ouve Mozart, Bach, Debussy? Qual era o autor de policiais que os tinha para citar Rimbaud, Cervantes e Grimm no início dos livros?
«(...) Montalbán pode ficar descansado — nunca ninguém vai perceber que, quando Pepe Carvalho nasceu, já Peter Maynard comia pão com côdea.»
3 comentários:
concordo em absoluto: uma excelente notícia.
Este livro foi lançado naquela colecção de policiais do Público. Li-o logo.
Vi-o ontem na Fnac e acabei por comprá-lo. Agora só falta ler.
Enviar um comentário