O Parlamento francês aprovou ontem o fim das 35 horas semanais. Segundo a notícia publicada online pela TSF, os defensores da nova lei consideram que ela dá «a possibilidade de os assalariados trabalharem mais para ganharem mais». Algumas linhas acima, adiantava-se que a nova lei siginifica, e cito, que «as empresas podem ultrapassar o limite das 35 horas de trabalho semanal sem terem de pagar horas extraordinárias, desde que estabeleçam acordo com os sindicatos».
Sou eu, ou é a lógica do artigo que não respeita o princípio do terceiro excluído?
(E, neste caso, o terceiro excluído incluirá todos os gajos que vão começar a ir para a rua?)
5 comentários:
Distorces tudo.
O texto legal deverá ser lido assim: "os assalariados (cá, já se deve dizer "os colaboradores") são livres de entregar a totalidade da sua vida vigil às empresas (isto é, "os empregadores"), nada os obrigando - a não ser que, explícita, enfática e perigosamente para a manutenção do seu posto de trabalho, o declarem -a receber pagamento extraordinário pelas horas que, de forma magnânima e generosa, lhes decidiram ofertar".
Não entendes? Isto é libertador.
E já faltou mais para que nos libertem de fins-de-semana, subsídio de férias e de Natal.
Por acaso, um amigo alemão, prof universitário (director de departamento e tal), já, no ano passado, o libertaram do subsídio de Natal. Os alemães andam sempre à frente.
O 13º mês é um resquício do fascismo, instuído pelo Marcello Caetano, em 73 ou 72.
Ora aí está: fascismo nunca mais!
Ui! então eu sou escravo... não trabalho, mas que parvo! :)
Cai o $ na conta... milagre que o céu apronta!
Nem há melhor que ser crente... e 'inda p'ra mais demente! :D
Mas p'ra nossa Joaninha... aqui vai uma piadinha! ;)
Um empregado diz para o patrão:
– Só trabalho para si em part-time, por isso faça o favor de gritar comigo metade do que grita agora.
Anedota laboral...
Rui leprechaun
(...e com visto sindical! :))
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