18/06/08

A escrita criativa sempre me tinha cheirado a esturro

«One of the things you notice is that when you switch on the television and a student has gone mad with a machine gun on a campus in America, it's always a writing student», Hanif Kureishi. Lido aqui.

2 comentários:

Paulo disse...

Grande post, mas o melhor do post é o título do post...!

Rui leprechaun disse...

Ei! E quanto a escrita com rimas, esta criativa cisma?! :)

Hummm... já vi que nem vale a pena inscrever-me lá nos cursos, se o que eles ensinam é que the fewer adjectives and the fewer adverbs the better.

Pois, viciei-me nos clássicos portugueses dos séc. XIX e XX e também nos europeus do mesmo período, quando era muito jovem, e depois para piorar passei para os orientais e... ó horror!... os românticos idílios do Parnaso e Pascoaes!!!

Há que reconhecer que, mesmo para um cérebro são, é demais... Ana linda dos pardais! :)*

Bem, quanto à escrita, criativa ou não, só vejo uma única fonte de inspiração. A mesmíssima que levou Saul Dias, irmão de Régio, a escrever este poeminha delicioso e vero:

SANGUE

Versos
escrevem-se
depois de ter sofrido.
O coração
dita-os apressadamente.
E a mão tremente
Quer fixar no papel os sons dispersos...

É só com sangue que se escrevem versos.



Por isso, um Gnominho pateta...

Rui leprechaun

(...só ri e não é poeta! :))