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Longe de mim duvidar da palavra de um Ministro, mas não terá Manuel Pinho feito confusão com os nomes? Por exemplo, alguém falou em Alberta (de Ferretti) e ele percebeu Fátima (de Lopes) [isto em pronúncia francesa (leia-se alberrtá e fatimá), e com toda a gente aos gritos a atirar-se ao último saco da Prada é bem possível de acontecer]; ou então alguma parisiense que exclamou «J'adore tout ce qui est Gaultier» e, no seu desejo inconsciente de ser amado, Manuel Pinho ouviu «J'adore tout ce qui est portugais».
E perguntarão agora os eventuais leitores deste post: «Mas se o Ministro, ficámos a saber, é fã confesso da moda nacional, porque é que foi a Paris às compras?»
Não sejam maldosos. As compras foram apenas um desvio recreativo. Manuel Pinho foi a Paris trabalhar. A saber: assistir ao desfile de Fátima Lopes organizado pelo Portugal Fashion (associação subsidiada, entre outros, pelo ICEP), no âmbito da Semana de Prêt-à-Porter Paris, e divulgar, já que lá estava, suponho, o «Portugal Europe's West Coast».
Em boa hora o fez. Sentado no desfile da amiga, Paulo Coelho, o brasileiro alquimista, rendeu-se à campanha e, dizem, prometeu divulgá-la em breve naquele canal de cabo esotérico onde se está sempre a ouvir uma voz a dizer: Abra a sua mente!
Face a tanta modernidade, pro-actividade, excelência e rigor nos resultados, três singelas perguntas:
1. Porquê Fátima Lopes para representar Portugal quando, é unânime, a sua roupa é do menos interessante e elaborado que se faz em Portugal?
2. Porquê Fátima Lopes e não Luís Buchinho, um criador com provas dadas, e até agora presença habitual da Semana de Moda parisiense?
3. Enfim, e como diria o capitão Archibald Haddock: bougres de faux jetons à la sauce tartare, porquê a West Coast?!
12 comentários:
Pegando no porra final: Olha que caraças, porque toda a gente e presque tout le monde acha que a gentil menina Fatinha Lopes se despe muito melhor com diamantes, do que o Luis Buchinho vestido com lantejoulas. E até nem sou suspeito, porque compro boa parte da roupita no mercado do Algoz... (enquanto como uma perna de polvo assado)Fiufiufiu
o porra foi entretanto substituído por uma expressão francesa, achei mais apropriado
Ora porra....
Talvez Manuel Pinho tenha um «arrière pensé» em relação ao comércio de luxo em Lisboa por a ex-mulher ser a dona da Loja das Meias.
Adoro fofocas.
Milú, vous croyez?
Passei por aqui e gostei do bom gosto e da visão imparcial e honesta!!!
On ne sait jamais.
Le chagrin, vous savez.
Mas, para ser sincera, não sei nem me interessa. Só posso apreciá-lo politicamente e acho-o um badameco, com ares de fútil empertigado, sem pinga de estadista.
Ou seja, um grande burguês à nossa moda.
Milú!!! franchement... (palavra fransése que significa "mente franca")
víamos o TJ, aparece o PC e o meu pai pergunta-me: é este? e eu: a fraude? sim!
(não se pronuncia tal nome lá em casa...)
de seguida ele ainda disse: olha, ela agora já as veste.. e eu: ora, pai, isto é desfile de pronto-a-vestir para o dia-a-dia, não vês que até o Pinho está lá a ver umas roupitas para a mãe dele.
seguiram-se uns sorrisos.
tivesse eu sabido mais cedo da «loja das meias» e não metia a mãe do senhor no assunto (que nem sei se é viva)... fica para a próxima.
n, pelo que percebi era a segunda mulher
n, só agora é que vi
está lá a ver umas roupitas para a mãe dele
eu li «com a mãe dele»
e também só agora é que percebi de quem eram as iniciais PC
estava a ficar baralhada a pensar se alguém do PC tinha estado na Fátima Lopes...
vou mas é dormir a ver se fico mais esperta
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