Comentario de Milú, a propósito disto, que preguiçosamente e com vénia transformei em post.
Longas divagações caricatas com pouca substância e umas “raspas” de realidade
Vamos supor que a imigração galega para o Minho tinha continuado depois do século XIX, quando chegou a ser de alguns milhares, e que, 100 anos depois, os galegos representavam 70 por cento da população da província minhota.
Segue-se um período de turbulência na Ibéria, com Bascos e Catalães a alcançarem a independência, com apoio directo da França e da Itália, e indirecto da Alemanha e do Reino Unido (por causa de Gilbraltar).
Os galegos não são muçulmanos como os kosovares albaneses, mas querem a independência do que passam a chamar Galiza Sul, com fronteiras no rio Minho e no Douro. Para realizarem o velho sonho da Grande Galíza/Grande Albânia, conseguem o apoio da NATO, que bombardeia a nossa querida província (e Lisboa/Belgrado) e dá cobertura à limpeza étnica de 30 % da população portuguesa/sérvia que ainda lá vivia.
A independência da Galiza Sul está por um fio e os portugueses perdem Braga (símbolo religioso da sua identidade) e Guimarães (símbolo da conquista militar do seu território e berço da Nação). D. Afonso Henriques dá voltas e espuma de raiva no túmulo em Coimbra… se este não for o dele, dará noutro.
Mais: como os Galegos/Albaneses representam 20% da população das Astúrias/Macedónia exigem um aprofundamento dos direitos autonómicos que já têm e vêem a independência da Galiza Asturiana/Albanesa Macedónia ao virar da esquina. E desta vez, talvez nem seja preciso a NATO.
Ora, os 500 mil Galegos/Albaneses que vivem no norte da província de Castela y Leon/Grécia também querem juntar-se aos seus e já estão de “espada desembainhada”, com a retaguarda bem protegida.
Afinal, parece que o sonho de Enver Hoxa de criar a Grande Albânia – o Farol da Humanidade – é viável e está prestes a tornar-se realidade. E talvez ela ainda venha a ser maior e mais forte do que o Hoxa esperava, pois está numa região charneira para os eixos euro-árabe e euro-africano e pode vir a ter um poder muito superior aos dos seus vizinhos numa zona hiper-conturbada.
Isto é uma ficção de muito baixo gabarito, mas enquanto a escrevia estava a tentar perceber um pouco melhor o que se passa naquele quintal que fica logo a seguir ao da Itália. Confesso que o nevoeiro da incompreensão ainda ficou mais denso.
Só duas pequenas notas: os muçulmanos albaneses integraram-se entusiasticamente nas fileiras nazis; até pode parecer que não gosto das gentes daquelas bandas. Não é verdade: sou fã de Nero Wolf, montenegrino.
5 comentários:
Sempre me fez confusão, que povos, completamente dependentes de apoios externos queiram ser independentes.
Outra coisa que acho estranha, é que a convivência durante largas dezenas de anos, com o aparecimento de novas gerações, nunca tenha esbatido as "origens tribais", não tenha contribuido para a existência de um ser uno, jugoslavo.
A conclusão que tiro das balcãs, é que Tito podia ser ditador, mas era um grande lider, Ana.
Ó camarada Leopardo!... tu já te esqueceste de como se escreve o nome do grande faroleiro do socialismo na Europa?... Enver, Leopardo, com "E"!!! Francamente...
Depois, essa até teria sido uma ficção óptima: first we take Minho, then we take it all! Federação Ibérica, já!
João, tu acreditas que eu bem olhava para aquilo e me parecia haver alguma coisa esquisita no nome?! Já está corrigido. Noutros tempos, um erro destes ter-e-ia valido, pelo menos, um mês de reeducação popular junto dos camaradas operários e camponeses
"Noutros tempos, um erro destes ter-e-ia valido, pelo menos, um mês de reeducação popular junto dos camaradas operários e camponeses" :D:D:D
Histórias para contar aos netinhos, é o que é.
O camarada Nuno Enver Oxha Crato vai retomar a Grande Marcha
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