De uma entrevista de Durão Barroso, lida hoje no Diário de Notícias:«Houve informações que me foram dadas, a mim e a outros, que não corresponderam à verdade. Tive documentos na minha frente dizendo que o Iraque tinha armas de destruição maciça. Isso não correspondeu à verdade»
E mais à frente:
«Portugal, ao dizer que sim ao seu aliado norte-americano, não perdeu espaço com isso, nem tem que estar arrependido. Eu fui, depois dessas decisões, convidado a ser Presidente da Comissão Europeia, e tive o consenso de todos os países europeus.»
É só para lembrar que, segundo números oficiais fornecidos pelos ministérios iraquianos do Interior, Defesa e Saúde, só no mês de Outubro morreram 840 iraquianos. Mais de metade eram civis. Mas o que é isso comparado com o facto de Durão Barroso ter podido concretizar o seu sonho de Presidente?
3 comentários:
Durão é uma mula, por isso foi escolhido pelos seus amigos para o tacho europeu, e será presidente deste país dentro de nove anos, quando a outra azémola (da mesma raça) deixar a manjedoura de Belém. Gosto desta sociedade (global) que premeia as bestas sem consciência. Não lhes pesa nada na fronte.
Uma sociedade que coloca a cultura da morte no centro da sua reflexão filosófica (e consequentemente forma de estar) só pode ser hilariante. O fascismo permitia a livre expressão dos impulsos mais baixos da natureza humana, os democratas introduzam-lhe uma duplicidade que dá a ideia de sermos melhores. Não se tortura ou mata por prazer sádico, mas por obediência a princípios superiores que dizem ser… (pasme-se!) de vida.
Com certeza que o nosso famoso señor já viu informação das armas nucleares do Irão.
Um domingo solarengo acabado da pior forma, em vómito, à medida que tal entrevista saía da caixinha. KC
A parte mais gira da entrevista é essa, quando ele diz que Portugal não ficou a perder. Devia dizer, o José Manuel Barroso não ficou nada a perder.
Felizmente somos um país mesmo insignificante, é a explicação possível para o jeitoso do Laden olhar para outros lados...
Enviar um comentário