Há uma nova polémica a envolver mais um secretário de Estado. Sem currículo, a não ser nas lides partidárias, aos 43 anos, Hugo Pires é chamado ao ministério do Ambiente, arrastando consigo, no mínimo, um lastro ambíguo no que respeita ao tratamento de lixos tóxicos.
E vamos esquecer aquela frase de antologia que o agora secretário de Estado proferiu na qualidade de candidato à Câmara Municipal de Braga (que perdeu) e que é toda ela um tratado sobre o carácter da criatura: «A partir de Outubro, como espero ser o presidente de Câmara e como tenho uma relação muito estreita com o Governo e sou candidato do Partido Socialista, não tenho dúvidas de que esses fundos, o Plano de Recuperação e Resiliência, será uma das ferramentas para que possamos colocar Braga na senda do desenvolvimento e progresso».
Fiquemo-nos apenas por esta pérola incluída no comunicado do ministério do Ambiente, em resposta à polémica: «Hugo Pires vendeu a empresa CRIAT, que não é da área do ambiente mas sim de arquitetura e construção, a 19 de Maio de 2021, altura em que, naturalmente, não previa ser convidado para o cargo de Secretário de Estado do Ambiente, em 2023».
Ora bem e por hipótese. Se eu em 2021 tivesse perdido a cabeça e dado um enxerto de criar bicho ao filho do meu vizinho, como poderia prever que em 2023 seria chamada para exercer um cargo na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens?
2 comentários:
É isso mesmo: antes de fazer hardcore, nunca tinha pensado que seria obrigada a fazer hardcore…
Olá, Ana,
Como estás?
Queria pedir-te que respondesses qualquer coisa aos emails do Vasco e/ou da Almanaque, para sabermos qual a tua intenção. Pode ser que te tenham caído no spam.
Obrigada,
beijinho!
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