27/02/14
21/02/14
Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-Tac... e um dia faz PUM!
Nunca fui à Suíça. Também nunca fui ao Luxemburgo. No Luxemburgo
dizem-me que é mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha
do que um luxemburguês ter sido lá nado e criado. Mais de 30% da
população é de origem estrangeira e cerca de 16% portuguesa, o que
talvez explique o facto de o 1º-ministro ter contratado uma empresa do
Luxemburgo para lhe atender os telefones
da casa de São Bento, na eventualidade de alguém lhe querer falar - e
eu sei lá, há gente capaz de tudo! –, milagre da globalização e milagre
do ajuste directo, neste caso à We Promote, detida pela Sociedade
Comercial Silvas (Primos), S.A., detida, por sua vez, pela Finanter
Incorporation, que, por sua vez... mas eu não sou de intrigas e também
me chamo Silva: voltemos à bucólica Suíça.
Como dizia, nunca lá fui. Um amigo brasileiro com quem fui há muitos anos a Paris antes de eu ter ido com ele a Paris foi sozinho à Suíça. Louro e de olhos azuis, mais louro do que um suíço louro e com os olhos mais azuis do que um suíço de olhos azuis. Na altura, imperava a ditadura brasileira e o meu amigo vivia na Europa como refugiado político. Quando chegou à fronteira da Suíça, os suíços foram muito simpáticos porque pensaram que ele era um suíço louro & tal mas mal olharam para os documentos sentiram-se ludibriados porque ele era um selvagem brasileiro vindo do Rio Grande do Sul! Engavetaram o sorriso suíço e mandaram o meu amigo tirar as malas do carro. O meu amigo obedeceu civilizadamente e eis senão quando dá pelos guardas suíços com as manápulas enfiadas nos pertences, manuseando cuecas, camisolas interiores (por causa do frio da Europa...), lâminas de barbear e panfletos anti-fascistas. O meu amigo achou aquilo muito pouco civilizado e pensou em invocar a Convenção de Genebra. Lembrando-se que haviam sido os suíços a inventar o J dos passaportes judaicos, pediu-lhe que calçassem luvas. Os guardas, respeitadores da Lei, calçaram as luvas, vasculharam o que tinham a vasculhar e em seguida desmontaram peça a peça o carro do meu amigo que era um Mini amarelo no qual muitos anos depois, mas isso os suíços não o poderiam saber, haveríamos de ir os dois a Paris.
O meu amigo ficou com um grande pó aos suíços, incluindo o Alain Tanner que tinha feito “A Cidade Branca”. Eu o suíço de que mais gosto é do Robert Walser. E pronto. Para a semana talvez fale da Dinamarca, onde também nunca fui, mas que já me descreveram como sendo um país muito civilizado onde se matam girafas.
Como dizia, nunca lá fui. Um amigo brasileiro com quem fui há muitos anos a Paris antes de eu ter ido com ele a Paris foi sozinho à Suíça. Louro e de olhos azuis, mais louro do que um suíço louro e com os olhos mais azuis do que um suíço de olhos azuis. Na altura, imperava a ditadura brasileira e o meu amigo vivia na Europa como refugiado político. Quando chegou à fronteira da Suíça, os suíços foram muito simpáticos porque pensaram que ele era um suíço louro & tal mas mal olharam para os documentos sentiram-se ludibriados porque ele era um selvagem brasileiro vindo do Rio Grande do Sul! Engavetaram o sorriso suíço e mandaram o meu amigo tirar as malas do carro. O meu amigo obedeceu civilizadamente e eis senão quando dá pelos guardas suíços com as manápulas enfiadas nos pertences, manuseando cuecas, camisolas interiores (por causa do frio da Europa...), lâminas de barbear e panfletos anti-fascistas. O meu amigo achou aquilo muito pouco civilizado e pensou em invocar a Convenção de Genebra. Lembrando-se que haviam sido os suíços a inventar o J dos passaportes judaicos, pediu-lhe que calçassem luvas. Os guardas, respeitadores da Lei, calçaram as luvas, vasculharam o que tinham a vasculhar e em seguida desmontaram peça a peça o carro do meu amigo que era um Mini amarelo no qual muitos anos depois, mas isso os suíços não o poderiam saber, haveríamos de ir os dois a Paris.
O meu amigo ficou com um grande pó aos suíços, incluindo o Alain Tanner que tinha feito “A Cidade Branca”. Eu o suíço de que mais gosto é do Robert Walser. E pronto. Para a semana talvez fale da Dinamarca, onde também nunca fui, mas que já me descreveram como sendo um país muito civilizado onde se matam girafas.
Uma piada seca chamada Europa
Supermercados portugueses com preços iguais
aos de Berlim. Salários a rondar os valores da Conchinchina. União
Europeia?! Estados Unidos da Europa?! Tudo a falar inglês técnico?! É o
delírio!
Salários em Portugal ainda deveriam baixar entre 2% e 5%, defende Bruxelas
19/02/14
18/02/14
17/02/14
Conselho Nacional da Ciência e Tecnologia puxa as orelhas ao governo em comunicado público
O texto, bastante crítico sobre as políticas para a ciência de Passos Coelho e de Nuno Crato, pode ser lido aqui.
Tomai, embrulhai e ide pôr a excelência que vos enche a boca num sítio que eu cá sei!
Tomai, embrulhai e ide pôr a excelência que vos enche a boca num sítio que eu cá sei!
16/02/14
15/02/14
14/02/14
Daquela vez que eu fui à Ásia e se falou da Maria João Avillez
[a propósito da Maria João Avilez ter escrito um livro sobre Vítor Gaspar]
Uma vez, estava eu na Ásia, a única vez que estive na Ásia, e tive uma ideia. Eu costumo ter ideias mesmo quando não estou na Ásia mas esta ideia foi na Ásia. Estávamos num jantar e eu tive uma ideia. Partilhei-a com as pessoas que estavam a jantar comigo e depois, passado um bocado, fomos todos para a cama. No outro dia, ainda na Ásia, fui dar um mergulho na piscina. Uma das pessoas que tinha estado comigo no jantar chegou à beira da piscina e disse-me: "Olhe, aquela ideia que teve ontem... era uma óptima ideia". Eu, que sou bastante mãos largas no que respeita a ideias, respondi enquanto sacudia os meus longos cabelos molhados (esta parte é ficção): "Qual ideia?". Acho que a pessoa não ficou com muito boa impressão minha derivado a eu já não me lembrar de qual era a ideia, mas relembrou-ma cortesmente. Eu disse: "Ah, essa ideia!" E depois acrescentei: "Mas a Maria João Avilez não escreveu em tempos um livro com base numa ideia parecida?" A pessoa que estava comigo na beira da piscina respondeu um pouco laconicamente: "Hummmm". Eu disse: "Não era bom, o livro?" E a pessoa, que era uma óptima pessoa, respondeu: "Olhe, era um livro, como direi, era um livro muito... olhe, muito Maria João Avilez." E depois fomos os dois tomar um gin que era quase hora do almoço na Ásia.
Uma vez, estava eu na Ásia, a única vez que estive na Ásia, e tive uma ideia. Eu costumo ter ideias mesmo quando não estou na Ásia mas esta ideia foi na Ásia. Estávamos num jantar e eu tive uma ideia. Partilhei-a com as pessoas que estavam a jantar comigo e depois, passado um bocado, fomos todos para a cama. No outro dia, ainda na Ásia, fui dar um mergulho na piscina. Uma das pessoas que tinha estado comigo no jantar chegou à beira da piscina e disse-me: "Olhe, aquela ideia que teve ontem... era uma óptima ideia". Eu, que sou bastante mãos largas no que respeita a ideias, respondi enquanto sacudia os meus longos cabelos molhados (esta parte é ficção): "Qual ideia?". Acho que a pessoa não ficou com muito boa impressão minha derivado a eu já não me lembrar de qual era a ideia, mas relembrou-ma cortesmente. Eu disse: "Ah, essa ideia!" E depois acrescentei: "Mas a Maria João Avilez não escreveu em tempos um livro com base numa ideia parecida?" A pessoa que estava comigo na beira da piscina respondeu um pouco laconicamente: "Hummmm". Eu disse: "Não era bom, o livro?" E a pessoa, que era uma óptima pessoa, respondeu: "Olhe, era um livro, como direi, era um livro muito... olhe, muito Maria João Avilez." E depois fomos os dois tomar um gin que era quase hora do almoço na Ásia.
O mar enrola na areia...
Mar avança Portugal adentro. E se já jardim não somos, a continuar assim nem o à beira-mar plantado nos sobrará.
Ler notícia AQUI.
Ler notícia AQUI.
13/02/14
O Estado a que isto chegou II [e ainda os cravos da Joana Vasconcelos]
Viver Dentro das Nossas Impossibilidades
O primeiro-ministro foi ao Tramagal
dizer, e cito de cor, que "estamos a caminhar para viver dentro das
nossas possibilidades". O uso do plural majestático é manifestamente
irónico embora, decerto, as figuras da retórica clássica não devam ser o
"forte" da formação intelectual de Passos Coelho. Quem o conhece bem,
disse-me outro dia que o chefe do governo se "sente" como um evangelista
de "igrejas" como a IURD (salvo o devido respeito) que, uma vez
recolhido o dízimo junto dos suspeitos do costume, fica como que tomado
por uma "visão" escatológica em relação à sua função de pastor milenar
da pátria. Depois de ter conseguido, pelo menos na semântica, mudar o
sintagma "acima das nossas possibilidades" para o "dentro" delas, Passos
com certeza quer significar por "dentro das nossas possibilidades"
coisas como "habituem-se a viver na nova normalidade". O que, para a
maior parte das pessoas, quer dizer "habituem-se a viver com as vossas
novas impossibilidades". O que é certo é que esta mistificação, mais
"espiritual" que política, vai fazendo o seu caminho comunicacional - o
único que interessa fazer - enquanto o mais próximo candidato a sucessor
deste notável evangelista, A. J. Seguro, cercado por dentro e por fora,
aparenta não conseguir sair dos caminhos na floresta em que tanto se
enfiou como o enfiaram. Por exemplo, hoje os juros da dívida 10 anos
andam pelos 5%, o ministro da Defesa Nacional terá confessado a um
general não entender "nada" de Defesa, o glorioso perdão fiscal do final
do ano terá "custado" quase 500 milhões de euros em juros, coimas e
derivados, os ajustes directos de 2013 terão ficado na orla do 2 mil
milhões de euros, os famosos submarinos, em 300 milhões, o arbítrio da
"avaliação do desempenho" passa a poder despedir
democrático-cristã-livremente, mas um pensionista que receba três
dígitos líquidos de rendimento já não tem dinheiro a meio do mês para
poder "viver dentro das suas possibilidades"? As "novas
impossibilidades" existem porque subsistem "velhas possibilidades" do
tipo das indicadas que escapam ao vocabulário da promessa da felicidade
"empresarial" que não entra no plural majestático do primeiro-ministro. Talvez
a escultora do regime, a grande navegadora de cacilheiros Vasconcelos,
consiga traduzir este "desígnio" original para os quarenta anos do "25
de Abril". Quem, melhor do que ela, poderia representar as nossas novas impossiblidades?
O Estado a que isto chegou.
Os cravos gigantes serão
criados pela Joana Vasconcelos com a pele cristalizada de 40 toneladas de tomate (oferta da
"Guloso") - cujas sobras reverterão para um mega-gaspacho na ponte 25 de
Abril, confeccionado pro bono pelo Frater Sobral
- e servirão para enquadrar, nas escadarias da Assembleia da República,
a declamação por José Luís Peixoto (patrocinado pela República
Democrática Popular da Coreia) do poema "Abril, ó cucamandro,
morrestes-mes!", enquanto, sobre o parlamento, adejará uma
imensa gaivota-que-voa-que-voa montada a partir de 40 000 pensos
higiénicos Evax Fina & Segura com asas.
Informação recolhida no blogue do João Lisboa, com mais desenvolvimentos poéticos aqui.
E para que não restem dúvidas sobre o facto de eu achar o director do Zoo dinamarquês um animal...
Aquilo
que nos faz ter piedade dos animais em sofrimento é, ao contrário do
que pensam alguns, não uma forma retorcida de desprezo pelo humano mas
uma qualidade nossa de mostrar respeito pelo que é diferente de nós.
Marguerite Yourcenar, essa Senhora com S maiúsculo, resumiu-o numa simples frase: "Et puis, il y a toujours pour moi cet aspect bouleversant de l’animal qui ne possède rien, sauf la vie, que si souvent nous lui prenons".
É a vida que nos comove. É o despojamento absoluto que nos comove. É a fragilidade que nos comove. E ainda bem. Quer dizer que ainda não embrutecemos completamente.
As crianças não precisam de ver girafas a ser esquartejadas. As crianças precisam de conviver com animais, com árvores e com a Natureza. Depois queixem-se de ter filhos insuportáveis e neuróticos e hiper-activos e outras coisas piores.
Para assinar a petição pela demissão do animal de director, assinar AQUI
Para ler sobre a previsão de mais um abate na Dinamarca, ler AQUI
[Só para quem tiver estômago] Para assistir ao espectáculo didáctico oferecido às criancinhas, não vão elas pensar que a carne que comem em casa vem das árvores, AQUI
Marguerite Yourcenar, essa Senhora com S maiúsculo, resumiu-o numa simples frase: "Et puis, il y a toujours pour moi cet aspect bouleversant de l’animal qui ne possède rien, sauf la vie, que si souvent nous lui prenons".
É a vida que nos comove. É o despojamento absoluto que nos comove. É a fragilidade que nos comove. E ainda bem. Quer dizer que ainda não embrutecemos completamente.
As crianças não precisam de ver girafas a ser esquartejadas. As crianças precisam de conviver com animais, com árvores e com a Natureza. Depois queixem-se de ter filhos insuportáveis e neuróticos e hiper-activos e outras coisas piores.
Para assinar a petição pela demissão do animal de director, assinar AQUI
Para ler sobre a previsão de mais um abate na Dinamarca, ler AQUI
[Só para quem tiver estômago] Para assistir ao espectáculo didáctico oferecido às criancinhas, não vão elas pensar que a carne que comem em casa vem das árvores, AQUI
12/02/14
Bom dia!
Os suíços inventaram o J para os passaportes judaicos e não foi há
muitas décadas. Na Dinamarca de hoje esfola-se uma girafa à frente das
crianças com intuitos educativos. Há dias em que gosto muito de ser
portuguesa e do Sul.
11/02/14
Os biscoitos não provei mas a poesia é maravilhosa como é hábito em José Luís Peixoto
Por fim, fui à SPA levantar os biscoitos que têm um excerto de um poema meu na caixa em 4 idiomas. Gosto muito desse uso do poema e dos biscoitos. 10 cêntimos de cada caixa vão para o IPO de Lisboa.
"mãe, / às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo. / a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia/ mais bonita que tenho. gosto de quando estás feliz. // lê isto: mãe, amo-te." Não inventei nada.
07/02/14
06/02/14
04/02/14
02/02/14
Dando algum enquadramento à tradição da praxe...
O PRAXISMO-JAVARDISMO
Antes da REACÇÃO contra a revolução do 25 de Abril de 1974, não havia praxe em Lisboa. O espírito crítico de um escol cultural, prevalente na Universidade, tinha padrões exigentes. Ensino superior não queria dizer ensino inferior. Era uma elevação sobre a miserável circunstância dominante. A praxe era considerada – e bem -- COISA DE LABREGOS.
Em Coimbra, nos anos sessenta, após as críticas corajosas de Flávio Vara (“ O Espantalho da praxe…” 1958) e a chegada de uma geração mais desempoeirada, a praxe quase desapareceu. Reinstalaram-na depois com todo o seu fétido programa passadista.
A praxe é o abraço alcoolizado entre o ricaço marialvão, abrutalhado e analfabeto e o povoléu boçal e trauliteiro, folclorizando o servilismo medieval em vestes eclesiásticas. Ao fim e ao cabo, o velho Portugal alarve, mendigo, medievalóide e agachadinho, mas de telemóvel em riste.
Não se ponderem gradações entre um medievalismo civilizado e um medievalismo excessivo. Toda a praxe é desprezível. No estado a que as coisas, desgraçadamente, chegaram, proibir seria contraproducente. Mas há muitas formas de desencorajar. E os professores – que têm sido, aliás, de uma distracção cúmplice (mea culpa) – sabem isso bem.
Oxalá os estudantes se dêem conta de como foram inferiorizados e transformados em «jovens velhinhos» por uma súcia rasca.
Tanto mais que a situação assume contornos sinistros e mafiosos. Ao que parece, com “omertà” e tudo. Um atavismo lusitano vem fazer de hífen entre a tradição siciliana e o nórdico Nacional-Socialismo.
Pior que mera COISA DE LABREGOS.
O texto é do Mário de Carvalho.
Antes da REACÇÃO contra a revolução do 25 de Abril de 1974, não havia praxe em Lisboa. O espírito crítico de um escol cultural, prevalente na Universidade, tinha padrões exigentes. Ensino superior não queria dizer ensino inferior. Era uma elevação sobre a miserável circunstância dominante. A praxe era considerada – e bem -- COISA DE LABREGOS.
Em Coimbra, nos anos sessenta, após as críticas corajosas de Flávio Vara (“ O Espantalho da praxe…” 1958) e a chegada de uma geração mais desempoeirada, a praxe quase desapareceu. Reinstalaram-na depois com todo o seu fétido programa passadista.
A praxe é o abraço alcoolizado entre o ricaço marialvão, abrutalhado e analfabeto e o povoléu boçal e trauliteiro, folclorizando o servilismo medieval em vestes eclesiásticas. Ao fim e ao cabo, o velho Portugal alarve, mendigo, medievalóide e agachadinho, mas de telemóvel em riste.
Não se ponderem gradações entre um medievalismo civilizado e um medievalismo excessivo. Toda a praxe é desprezível. No estado a que as coisas, desgraçadamente, chegaram, proibir seria contraproducente. Mas há muitas formas de desencorajar. E os professores – que têm sido, aliás, de uma distracção cúmplice (mea culpa) – sabem isso bem.
Oxalá os estudantes se dêem conta de como foram inferiorizados e transformados em «jovens velhinhos» por uma súcia rasca.
Tanto mais que a situação assume contornos sinistros e mafiosos. Ao que parece, com “omertà” e tudo. Um atavismo lusitano vem fazer de hífen entre a tradição siciliana e o nórdico Nacional-Socialismo.
Pior que mera COISA DE LABREGOS.
O texto é do Mário de Carvalho.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
EM REDE
- 2 dedos de conversa
- A balada do café triste
- A causa foi modificada
- A cidade das mulheres
- A curva da estrada
- A dança da solidão
- A rendição da luz
- A revolta
- A terceira via
- A única real tradição viva
- Abrasivo
- Agricabaz
- Agua lisa
- Albergue espanhol
- Ali_se
- Amor e outros desastres
- Anabela Magalhães
- Anjo inútil
- Antologia do esquecimento
- Arrastão
- As escolhas do beijokense
- As folhas ardem
- Aspirina B
- ayapaexpress
- Azeite e Azia
- Bibliotecário de Babel
- Bidão vil
- Blogtailors
- Casario do ginjal
- Centurião
- Church of the flying spaghetti monster
- Ciberescritas
- Cidades escritas
- Cinco sentidos ou mais
- Claustrofobias
- Coisas de tia
- Complicadíssima teia
- Contradição Social
- Dazwischenland
- De olhos bem fechados
- Dias Felizes
- Do Portugal profundo
- Duelo ao Sol
- e-konoklasta
- e.r.g..d.t.o.r.k...
- Enrique Vila-Matas
- Escola lusitânia feminina
- Fragmentos de Apocalipse
- Governo Sombra
- Helena Barbas
- If Charlie Parker was a gunslinger
- Illuminatuslex
- Incursões
- Instante fatal
- Intriga internacional
- João Tordo
- Jugular
- Klepsydra
- Last Breath
- Ler
- Les vacances de Hegel
- Letteri café
- LInha de Sombra
- Mãe de dois
- Mais actual
- Malefícios da felicidade
- Manual de maus costumes
- Metafísica do esquecimento
- Mulher comestível
- Nascidos do Mar
- Non stick plans
- O Declínio da Escola
- O escafandro
- O funcionário cansado
- O jardim e a casa
- O perfil da casa o canto das cigarras
- Obviario
- Orgia literária
- Paperback cell
- Parece mal
- Pedro Pedro
- Porta Livros
- Pratinho de couratos
- Raposas a Sul
- Reporter à solta
- Rui tavares
- S/a pálpebra da página
- Se numa rua estreita um poema
- Segunda língua
- Sem-se-ver
- Sete vidas como os gatos
- Shakira Kurosawa
- Sorumbático
- Texto-al
- The catscats
- There's only 1 Alice
- Tola
- Trabalhos e dias
- Um dia... mais dias
- Um grande hotel
- We have kaos in the garden