"Sou, obviamente, contra o Hadopi [a lei francesa que regula os direitos autorais na net]. A propriedade intelectual não existe. Sou contra a herança, por exemplo. Os filhos de um artista poderiam beneficiar dos direitos das obras de seus pais até a maioridade... Mas, depois disso, não vejo razão para os filhos de Ravel receberem direitos sobre o Bolero”
"Je suis contre Hadopi, bien sûr. Il n’y a pas de propriété intellectuelle. Je suis contre l’héritage, par exemple. Que les enfants d’un artiste puissent bénéficier des droits de l’œuvre de leurs parents, pourquoi pas jusqu’à leur majorité... Mais après, je ne trouve pas ça évident que les enfants de Ravel touchent des droits sur le Boléro..."
Jean-Luc Godard
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
EM REDE
- 2 dedos de conversa
- A balada do café triste
- A causa foi modificada
- A cidade das mulheres
- A curva da estrada
- A dança da solidão
- A rendição da luz
- A revolta
- A terceira via
- A única real tradição viva
- Abrasivo
- Agricabaz
- Agua lisa
- Albergue espanhol
- Ali_se
- Amor e outros desastres
- Anabela Magalhães
- Anjo inútil
- Antologia do esquecimento
- Arrastão
- As escolhas do beijokense
- As folhas ardem
- Aspirina B
- ayapaexpress
- Azeite e Azia
- Bibliotecário de Babel
- Bidão vil
- Blogtailors
- Casario do ginjal
- Centurião
- Church of the flying spaghetti monster
- Ciberescritas
- Cidades escritas
- Cinco sentidos ou mais
- Claustrofobias
- Coisas de tia
- Complicadíssima teia
- Contradição Social
- Dazwischenland
- De olhos bem fechados
- Dias Felizes
- Do Portugal profundo
- Duelo ao Sol
- e-konoklasta
- e.r.g..d.t.o.r.k...
- Enrique Vila-Matas
- Escola lusitânia feminina
- Fragmentos de Apocalipse
- Governo Sombra
- Helena Barbas
- If Charlie Parker was a gunslinger
- Illuminatuslex
- Incursões
- Instante fatal
- Intriga internacional
- João Tordo
- Jugular
- Klepsydra
- Last Breath
- Ler
- Les vacances de Hegel
- Letteri café
- LInha de Sombra
- Mãe de dois
- Mais actual
- Malefícios da felicidade
- Manual de maus costumes
- Metafísica do esquecimento
- Mulher comestível
- Nascidos do Mar
- Non stick plans
- O Declínio da Escola
- O escafandro
- O funcionário cansado
- O jardim e a casa
- O perfil da casa o canto das cigarras
- Obviario
- Orgia literária
- Paperback cell
- Parece mal
- Pedro Pedro
- Porta Livros
- Pratinho de couratos
- Raposas a Sul
- Reporter à solta
- Rui tavares
- S/a pálpebra da página
- Se numa rua estreita um poema
- Segunda língua
- Sem-se-ver
- Sete vidas como os gatos
- Shakira Kurosawa
- Sorumbático
- Texto-al
- The catscats
- There's only 1 Alice
- Tola
- Trabalhos e dias
- Um dia... mais dias
- Um grande hotel
- We have kaos in the garden
9 comentários:
Hélas, Ana, c'est que, comme le chantait Brassens, "Pour reconnaître que l'on est pas intelligent, il faudrait l'être"…
Mas não conheço as senhoras que citas - quem são?
Nem de propósito aqui: http://www.newyorker.com/online/blogs/books/2012/01/james-joyce-public-domain.html
e aqui: http://latimesblogs.latimes.com/jacketcopy/2011/04/kate-bush-finally-gets-to-record-james-joyce.html
de facto, nem de propósito
miguel, quais senhoras?
e aqui entre nós que ninguém nos ouve, acho mesmo que o grande pecado da canavilhas é ser MUITO estúpida; o Brassens teria ficado em choque.
Muito bem!Não sou muito de comentar na blogoesfera, mas esta não podia deixar passar.
Será que há alguém no arco do parlamento, ou dentro do governo que tenha lido: "Work Of Art In The Age Of Mechanical Reproduction" de Walter Benjamin, em 1936? Foi por isso que para uma cadeira de Estudos Artísticos publiquei isto(http://digartmedia.wordpress.com/2011/05/17/arte_hypertext/) [ler último parágrafo]. E por isso mesmo sou da opinião:
"Quando se pergunta porque é que as empresas portuguesas não triunfam; os espectáculos estão vazios; a música não vende; os estádios estão às moscas; as conferências não atraem pessoas; a resposta é simples: Cultura, falta de Cultura. Uma população inculta, onde quarenta percento nunca utilizaram a internet; que nunca leu Kafka, Tolstói, Walter Benjamin, Hemingway, Tony Judt, Fitzgeral, Tchékhov, Brecht, Marinetti, etc. etc."
em Carta aberta ao Ministro da Educação (joaopereirinha.blogs.sapo.pt).
Porque é que cineastas como o próprio Godard, R. Rossellini, Ingmar Bergman ou mesmo Peter Brook (encenador) se viraram para a televisão entre os anos 60 e 90? Porque o que interessa é a arte, e eles sabem que o cinema é uma arte de reprodução por natureza, e o mais importante é que essa arte seja reproduzida, multiplicada e chega ao maior número de pessoas possível.
João Pereirinha
Ganda farsolas! Vai lá pedir-lhe um filmezito emprestado e verás a volta que levas. Ele também já disse tudo e o seu contrário mais um queijo.
João, também acho que se fossemos mais cultos seria mais fácil
Zé Navarro, porquê pedir-lhe um filme emprestado se posso gamá-lo? A título individual, claro.
Vou publicar um livro com as tuas crónicas. Depois pago-te um café.
és demasiado simpático, mas acho que ainda não tenho crónicas suficientes para um livro. mas se quiseres roubar algumas, ff.
não esqueças, porém, que uma das minhas filhas ainda é menor e a crise promete.
Enviar um comentário