23/02/11

Há cinco meses era visita de casa, agora chama-lhe "anacrónico" (Aqui)

Luís Amado, o chefe da diplomacia portuguesa que só abre a boca para dizer asneiras (o que será feito do egípcio antissemita que Portugal queria pôr à frente da UNESCO?) ou, em alternativa, coisas óbvias, foi convidado de Muammar Khadafi em Setembro último. Comemorava-se o 40º aniversário da "Revolução do Grande Al-Fateh".
Sim, eu sei. A Líbia tem bué petróleo. Mas entre negociar petróleo com a Líbia e partilhar a intimidade do Muammar, há pelo menos a distância que vai de um camelo a uma agulha.
E sobre camelos ficamos conversados.

8 comentários:

trepadeira disse...

Ainda estou a ver outras distâncias,ou aproximações,camelos,deserto ideias (aqui não descobri onde pôr a vírgula).
Um abraço,
mário

Manuel Vilarinho Pires disse...

Há-de-lhes fazer a justiça de reconhecer que eles estão com ar de estarem a perguntar a si próprios: "mas será que o gajo está mesmo a dar um peido?"... e ele com ar de estar mesmo a dar!
Fisionomias...

Miguel Serras Pereira disse...

Ó Ana, não te conhecia tanta benevolência para com o nosso ministro e o seu governo. Tu falas da bíblica distância entre um camelo e uma agulha - eu falaria da que vai entre o "boa tarde" que os bons costumes recomendam nas relações comerciais e o tunga-tunga celebrado com o vendedor, ainda que em vista de um desconto no preço do barril.

msp

Ana Cristina Leonardo disse...

mário, eu não poria vírgula, poria um de: deserto de ideias
manuel, quem vê caras vê corações e, às vezes,... peidos
miguel, terás razão, até porque o berlusconi tb. estava na festa. não há rapazes maus, como diria o outro.

Anónimo disse...

Mas agora já se solta a flatulência quando se fala dos mercados?
Que merda de conversa! Ainda bem que o Silva foi para presidente da junta, senão as taxas já tinham ultrapassado a barreira dos sete.
Haja respeito pelos mercados! Os mercados são “as companhias de seguros, fundos de pensões, fundos soberanos, bancos internacionais e os cidadãos espalhados por esse mundo fora”, como eu … e «Se lhes dirigirmos palavras de insulto a consequência será mais desemprego para Portugal”

Reflexos disse...

Nada se perde, tudo se transforma e nos dias de hoje esta máxima assenta que nem uma luva.
Nunca tantas Bestas passaram a bestiais ... e bestiais a bestas... são os tempos modernos!

Anónimo disse...

Se isto não tivesse sido escrito, não se podia acreditar. Mas foi. E assim:

"eh pá, tomara q o mundo inteiro ande d carro eléctrico p ver s acaba o reinado destes gajos q s armam até aos dentes graças ao petróleo". (http://twitter.com/#!/fcancio/status/40080961102155777)

Por quem? Pela nossa Nandinha, a ex de um de um desses que andam de "carro eléctrico" (e que assinou acordos e apertou a mão do Sr. Khadafi há coisa de meses).

James disse...

o c#$%&o do Gadaafi já não confia na própria tropa, de modo que traz prêtos do Chade e do Alto-Volta p'ra bater/metralhar o seu próprio povo.
Os árabes gostam loucuras de levarem na 'abelha' de prêtos.
Vai ferver...