07/12/10
A maior ironia disto é que num filme americano Assange seria o herói
O cinema americano gosta de heróis solitários. É por isso que assistir ao vivo à perseguição do australiano Julian Assange tem um certo sabor a sétima-arte. Com todos os ingredientes. O "fugitivo" tem atrás de si os bancos, os governos, as polícias, as grandes empresas e mais duas duas louras loucas que o acusam de "sex by surprise" (o que prova desde logo que a ginástica sueca foi claramente destronada pelo Pilates).
E qualquer semelhança com uma história de Phillip K. Dick não será mera coincidência.
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8 comentários:
Muito bem visto!
O Zezé Camarinha está feito...
A justiça inglesa deixa ir em liberdade o bombista de Lockerbie (para dar um jeitinho à BP), o Pinochet (porque "era um filho da puta mas era o nosso filho da puta") e o Vale e Azevedo (para ir burlando uns ingleses), mas, com loiras e sem camisa de venus, não se brinca no reino de Her Majesty!
Manuel, isto começa a tornar-se num hábito. Vou transformar o seu comentário num post lá no outro tasco.
-:)
Ana,
Continuo a sentir-me honrado com a sua distinção, mas parece-me que eles lá preferem coisas mais convencionais...
Andam a ler todos os comentadores reaccionários à procura de críticas ao Assange, descobriram a prova definitiva da hipocrisia do ocidente, até já descobriram "hackers" que durante umas horas derrubaram o capitalismo ou, pelo menos, o site de um banco, e chegou ao relvado o 7º da Cavalaria (o BE).
Agora vão organizar uma manifestação, vão andar à bofetada (cibernética) para decidir quem a promove e não promove, quem lá vai e quem não vai, quem apoia e quem é contra, porque sim e porque não, e durante uns efémeros instantes vão sentir a vertigem de terem mudado o rumo da história (como aconteceu com a Sakineh) e, quando se esgotarem os 5 minutos de fama, vão partir para outra (como aconteceu com a Sakineh).
Em resumo, este assunto vai-se tornar chato!
Não estivesse aqui em jogo um valor fundamental da democracia, a transparência, e até apetecia ser do contra, ser Alberto João Jardim por um dia...
Beijinhos!
(que eu considero o abraço entre pessoas do sexo oposto uma forma de cumprimento um bocado soviética, mesmo sabendo que os soviéticos se beijavam, até em cumprimentos entre pessoas do mesmo sexo)
Curto e grosso, do meu amigo N., e ele é americano e até vive na América e tudo:
I think it's good that they leak things like these, too many secrets and Government controlling their people.
Government is there to help the people not control them.
Manuel, beijinhos e abraços, então
PS.: eu às vezes até acho graça ao alberto joão mas, claro, não vivo na madeira
O pior é que o próprio Alberto João Jardim também pode correr o risco de se vir a transformar num chato... No último mês, foi apanhado por duas vezes a emitir opiniões de bom-senso!
Sobre a cimeira da NATO, aqui,
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=4701
...e sobre a compensação aos funcionários públicos açorianos pelas medidas de austeridade, aqui,
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1726482
E a verdade é que não é fácil substituí-lo...
Por mim, desde que lá deixem ficar o João Carlos Abreu
http://penclube.no.sapo.pt/pen_portugues/socios/joao_abreu.htm
vale tudo.
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