04/09/10

E como todos já terão percebido, as perseguições étnicas são uma coisa que me chateia

Assim sendo, relembro que hoje, sábado, 4 de Setembro, há concentração às 15h30m em frente à Embaixada de França, em Lisboa (fica no topo da Calçada Marquês de Abrantes, transversal à Avenida Dom Carlos I, mesmo juntinho à 24 de Julho).
Aproveito também para reproduzir o esclarecedor texto de Ricardo Araújo Pereira que lança toda uma nova luz sobre a relação directa, e até agora não devidamente esclarecida, entre a crise e a ciganada. Ou, como diria o Senhor Comentador, é hora de os ciganos contratarem um advogado e um director de marketing.



... segue o texto do Araújo
«A crise económica que o mundo vive é complexa, e não é fácil apontar com exatidão o momento em que terá principiado, mas o governo francês já identificou os seus responsáveis: são os ciganos. A descoberta não terá apanhado ninguém de surpresa. A bem dizer, todos sabíamos do papel que os ciganos desempenharam no descalabro financeiro norte-americano e, subsequentemente, mundial. O conselho de administração do banco de investimento Lehman Brothers era integralmente constituído por ciganos. Uma das razões da falência do banco foi, aliás, o facto de os seus administradores só pegarem ao serviço à tarde. De manhã estavam na feira, a vender T-shirts de contrafação. Bernard Madoff, cuja tez morena é bem reveladora de ascendência cigana, confessou ter planeado o seu esquema fraudulento ao som dos Gipsy Kings. E subprime é um termo do dialeto cigano que significa "ai, Lelo, vamos conceder empréstimos imobiliários de alto risco até provocar a insolvência de três ou quatro grandes instituições financeiras".
Ninguém sabe bem a razão pela qual os gregos elegeram um governo de ciganos, mas o facto é que eles estão lá, a fazer crescer a dívida externa e a arrastar a Europa para a falência. E Sócrates, não sendo cigano, é, no entender de muitos, um ciganão. Creio que é óbvio para toda a gente que a crise económica é mundial precisamente porque os ciganos, sendo nómadas, conseguiram levá-la a todo o lado.
É mais do que natural e justo que o governo francês tenha perdido a paciência com os prejuízos que esta etnia tradicionalmente ligada à alta finança tem provocado e, por isso, como costuma suceder em França com os estrangeiros que não têm categoria suficiente para representar a seleção francesa de futebol, os ciganos foram recambiados para o seu país de origem. País esse que, neste caso, é a Roménia - que faz parte da União Europeia. É azar: os ciganos, que são um povo sem fronteiras, têm algumas dificuldades para circular na Europa sem fronteiras. Ainda assim, um povo tão habituado a ler a sina deveria ter adivinhado que isto da livre circulação de pessoas iria ser prejudicial para quem é nómada. Era mais que óbvio.
Não ignoro que a medida de Sarkozy tem sido criticada, mas apenas pelos radicais de esquerda do costume. Como o Papa. A verdade é que os ciganos só trazem problemas. Recordo que o cigano mais famoso de sempre era estrela de cinema. Chamava-se Charlie Chaplin. Se bem me lembro, era raro o filme em que ele não arranjava problemas com a polícia. Aquilo está-lhes no sangue. »
Lido AQUI (agradeço o link ao Nuno Ramos de Almeida)