Resumo feito, informo que nada tenho contra a linguagem pícara (mesmo a gestual). Já um gajo palmar um par de gravadores não concordo.
Esclareça-se: não concordo, não é por achar que um gajo palmar um par de gravadores seja crime por aí além. Na minha vida, embora nunca tenha palmado gravadores, pelo menos que me lembre, confesso que já palmei várias coisas (e não falo só de livros).
A diferença — que no caso não será despicienda —, é que, ao contrário do Ricardo Rodrigues, eu não sou coordenadora de porra nenhuma (e muito menos da área da Justiça do PS).
Reconheceu o próprio ter agido "irreflectidamente", para se justificar logo em seguida com a "violência psicológica insuportável" a que se vira sujeito. E Assis, esse outro grande iluminado do PS, saiu logo a dar-lhe a mão e suponho que até que o ombro.
Pois olhe, Ricardo Rodrigues, só lhe quero dizer uma coisa: muito pior do que palmar é vir fazer queixinhas. Se eu fosse a mãe de Vossa Excelência, que não tenho idade para isso, note-se, o que eu lhe dava era um par de galhetas. E não seria certamente pelos "dois equipamentos de gravação digital".
Moral da história. Como dizem que disse o Salgueiro Maia: existem os Estados comunistas, existem os Estados capitalistas, e existe o estado a que isto chegou.
6 comentários:
Aposto que nunca passou pela cabeça de Salgueiro Maia que «isto» pudesse ter chegado a este estado:
«"Ricardo Rodrigues é um dos melhores deputados da Assembleia da República, tem servido de forma exemplar o nosso projecto político e tive já a oportunidade de lhe exprimir a minha solidariedade", disse Assis.»
Valha-nos S. Francisco...
E tudo começou com o Jorge Coelho a dizer que "quem se mete com o PS leva" O Salgueiro Maia se ainda cá estivesse tinha vergonha desta escumalha que tomou o poder.
Mas como já não há homens como ele, isto vai apodrecendo e nós vamos ficando pasmadas com o rumo que isto levou. E como dizia o meu avô "e o que mais virá" as surpresas são contantes.
Transmontana
digo: as surpresas são constantes.
peço desculpa pelo erro.
Balanço do estrago ao balcão e pelas mesas:
1º «não tenho idade para isso, note-se, o que eu lhe dava era um par de galhetas»; gramo à brava o «note-se» , fiufiu...
2º «Valha-nos S. Francisco...»
3º «Transmontana»
Mais do que a gravidade da acção de uma personagem que alguém, sabe-se lá por quê, colocou em jeito de poder vir a representar-nos — e dessa personagem nem vale a pena falar, que já lhe é sobejamente conhecida a fibra de que é feito —, muito mais grave do que isso, foi a acção subsequente dos seus congéneres partidários.
Essa, sim, a todos os níveis, inqualificável!
Que alguém de má formação reconhecida cometa um acto condenável, não diz muito mais do que já se sabia da pessoa em causa. Agora essa pessoa ser publicamente defendida, em vez de severamente criticada, já diz tudo do estado das coisas no nosso país.
pois o homem vai dar formação profissional ... na arte de palmar:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/deputado-arguido-eleito-para-o-cej220319370
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