Shutter Island é novamente sobre esse tema recorrente em Scorsese, as relações do Bem e do Mal mais o que fica no meio.
Perturbador, com um começo absolutamente extraordinário, uma fotografia magnífica e um Leonardo DiCaprio a comprovar que há homens que melhoram imenso com a idade, Shutter Island, na sua ambiguidade, recorda-nos que perante o Mal (essa realidade que há imensa gente a pensar que não existe) se calhar só nos resta sermos ratos ou resistir às cegas, quem sabe em direcção ao sacrifício. Porque das duas uma: ou a ética é fodida ou somos todos psicóticos.
Um filme para cinéfilos adultos.
5 comentários:
Podiamos viver sem "...Mal" ? Podiamos, mas não seria a mesma coisa. :)
Das duas, uma? Nos dias que correm, não será a ética uma psicose?
Nos dias que correm, não será a ética uma psicose?
Talvez a ética seja uma psicose. Mas não percebo é a parte de "nos dias que correm".
Touché. :)
jaa, que não se conclua que eu acho a ética uma psicose. E por acaso o antónio damásio tb. não acha, o que para mim, confesso, é bastante consolador. Fosse isto MESMO a "lei da selva" e a espécie provavelmente já tinha ido todinha com a água da banheira. O que não quer dizer que não vá...
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