"O animal defende a queima de livros", terá dito Carrilho para Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros e diplomata atento aos pormenores, como aquele de conseguir distinguir o centro de detenções de Guantánamo da base militar de Guantánamo.
"De acordo, de acordo. Mas só os escritos por judeus...", terá respondido o rigorista cofiando a barba. "Além disso, andamos a ver se o Egipto nos dá uma mãozinha para entrarmos no Conselho de Segurança... Imagine o prestígio que isso traria a Portugal!"
E foi quando Carrilho suspirou, lembrou-se do Heine e teve saudades da filosofia moral de Kant.
"De acordo, de acordo. Mas só os escritos por judeus...", terá respondido o rigorista cofiando a barba. "Além disso, andamos a ver se o Egipto nos dá uma mãozinha para entrarmos no Conselho de Segurança... Imagine o prestígio que isso traria a Portugal!"
E foi quando Carrilho suspirou, lembrou-se do Heine e teve saudades da filosofia moral de Kant.
8 comentários:
Fico na dúvida se Carrilho teria a mesma atitude caso estivéssemos no início do reinado Sócrates.
agora já não interessam os simbolismos...queimam-se logo os homens, é mais barato e tecnológico!
A filosofia moral de Kant nada pode contra o niilismo (deturpado) de homens como Amado.
Dêem-lhe uma cenoura e todos queimam livro.
Afinal, o sr Hosni acha que, queimar livros é um emprego como outro qualquer!
Coitado do senhor Hosni! No que ele se foi meter! Que desista do cargo! ainda lhe vai trazer aborrecimentos!
A mim basta-me que ele não tenha ido à votação. E nem sequer morro de amores pelo homem.
E Táxi, queimaria de certeza se estivesse a morrer de frio ou de fome (nesse caso, em troco de uma cenoura). mas não é disso que estamos a falar, pois não?
Estava ali a pensar em escrever qualquer coisa sobre o assunto. Não vale a pena. Subscrevo o seu artigo.
carrilho teria tido a mesma atitude fosse em que período fosse do governo do ps.
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