25/02/09

O que uma mulher gosta é de alguém que a faça rir; eu gosto!

Eu, quando for grande, quero ser como o dr. Pedro Passos Coelho, cantar ópera, entrar em "castings" de La Feria e ler "autores existencialistas que problematiz(am) matérias sobre as quais também me interrog(o)".
Na última entrevista de Pedro Passos Coelho ao "Público", em que desnuda as suas mais pudendas partes intelectuais, descubro porque é que nunca serei candidato a coisa nenhuma. A culpa não é minha, é das más companhias. Enquanto, nos tenros anos juvenis, eu acompanhava com Tintin, Litle Nemo, Spirit, Lil'Abner e Dick Tracy (e o pior é que ainda acompanho), Passos Coelho mergulhava nas profundezas de Voltaire; enquanto eu me emocionava com as viagens de Gulliver e de Nils Holgersson, ele reflectia sobre "A fenomenologia do ser", de Sartre. E não adianta Pacheco Pereira desenganar-me dizendo que Sartre nunca escreveu tal obra, porque eu também a li. "Mais tarde", como Pedro Passos Coelho fez com Kafka, mas li. A "A fenomenologia do ser" e "As mãos e os frutos" (ou seria "As mãos sujas"?); é, se não me engano, onde Sartre "problematiza" a privatização das caixas gerais de depósitos.
Manuel António Pina aqui, e que eu descobri aqui.

6 comentários:

Cristina Gomes da Silva disse...

Os rapazes do PSD andam mesmo mal. Ora é Chopin com violinos ora é Sartre com fenomenologias. Fenómenos são eles! E eu que também gosto tanto que me façam rir :)

Ana Cristina Leonardo disse...

Quando a malta se põe em bicos de pés, às vezes dá entorses

Anónimo disse...

:)

Anónimo disse...

Então já se riu com esta?
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/

Eu gosto muito do seu blog, exactamente porque me faz rir.

Ana Cristina Leonardo disse...

lili-one, o que me foi mostrar!!! servirei tal pérola imediatamente na Pastelaria, acabo, aliás, de informar a armada do gamanço!

Táxi Pluvioso disse...

Vamos ter coelho à caçador no futuro para salvar o país...