O jornalista da BBC Alan Johnston foi libertado ao fim de quatro meses. Entretanto, o porta-voz do Hamas garantiu estar preparado para entregar o soldado Gilad Shalit a Israel, desde que este aceite definir uma troca de prisioneiros. Uma boa notícia para os familiares de Shalit, neste momento em Lisboa, juntamente com familiares dos soldados Eldad Regev e Ehud Goldwasser, no âmbito de uma campanha internacional para a libertação dos soldados israelitas que Ehud Olmert não conseguiu resgatar durante a segunda guerra no Líbano.
Na foto: Alan Johnston, acompanhado por palestinianos, pouco depois da sua libertação (fonte: Haaretz)
http://www.haaretz.com/hasen/spages/878200.html
Na foto: Alan Johnston, acompanhado por palestinianos, pouco depois da sua libertação (fonte: Haaretz)
7 comentários:
Uma nota ao Sr. Olmert: o propósito da segunda guerra do Líbano foi exactammente esse: resgatar os soldados.
Miriam
as cavalgaduras que mantiveram em cativeiro o jornalista parecem os heróis da operação. Que os raios os partam.
Alberto Pires de Sousa, Pinhel
as cavalgaduras, como o Sr. Pinhel lhes chama, são os palestinianos que acompanharam o jornalista aquando da sua libertação. As cavalgaduras que o mantiveram em cativeiro, nem o próprio sabe quem são.
Ana,
Depois do que ocorreu em Gaza é sempre melhor dar uma imagem reconciliadora. Ao que consta, é o sr. Blair que vai ser nomeado...por acaso, é britânico!
Ctos,
joão Moreira
João, o Médio Oriente é um quebra cabeças que dura há muito mais do que mil e uma noites. E sim, Tony Blair foi nomeado para representar o Quarteto (que não é de cordas) na região. Haveria interesse do Hamas num gesto de boa vontade? Provavelmente sim, e as declarações de Khaled Meshaal sobre «a diferença entre uma época em que um grupo (a Fatah, naturalmente) encorajava e praticava a anarquia e a situação actual, na qual o Hamas tenta estabilizar a segurança», não serão inocentes. Entretanto, o governo britânico veio dizer que «a política em relação ao Hamas não mudou. O que esperamos deles não mudou, mas reconhecemos o trabalho crucial desempenhado pelo Hamas». Ou seja, está tudo em aberto. Apesar disto tudo, a libertação de Alan Johnston não deixa de ser uma excelente notícia. Para variar.
ana,
claro que a vida humana não tem preço, mas que Mershaal se quis aproveitar da situação para limpar a imagem do movimento, tenho poucas dúvidas.
Ctos,
João Moreira
Só o Cavaco não tinha dúvidas, mas mesmo esse já se rendeu ao contraditório. Neste caso, limitei-me a sublinhar um bom acontecimento. A Realpolitik é outro assunto, muito menos limpo
Enviar um comentário