Tirei lá de cima A Casa e o Mundo, um livro escrito por um indiano de ar alucinado que ganhou o Nobel de Literatura em 1913. O texto de Rabindranath Tagore foi passado ao cinema por Satyajit Ray, e lembro-me de ver o filme em Lisboa, salvo erro no Quarteto. Do que eu gosto mais neste romance, escrito a três vozes, é que nele é tudo ao contrário. Mais coisa, menos coisa: é Bimala, a mulher, quem não quer abandonar o Gineceu; é Nikhil, o sensato marido, quem se mostrará verdadeiramente corajoso; e é Sandip, o revolucionário profissional, quem se mostrará menos digno de confiança. O politicamente incorrecto avant la lettre ou de como «a mente tem abismos insondáveis».
A Casa e o Mundo, Rabindranath Tagore, Inquérito
3 comentários:
Ando para ler este livro há muito tempo... mas ainda não é desta, mas gosto muito da poesia deste senhor.
Será um dos meus proximos "post's"
Hugo.
junta-se o café à pastelaria e nasce uma conversa. sê bem aparecido. conheço mal a poesia dele. quem traduziu, a Assírio?
um abraço
sim, é a Assírio que tem a poesia do Tagore com tradução e selecção do José Agostinho Baptista, uma boa edição, como sempre...
abraço
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