Quanto maior melhor. Eis um lema que se aplica como uma luva às malas deste Verão. Enigma vedado ao homem e, quantas vezes, à própria mulher que o transporta, as malas tornaram-se numa verdadeira gruta de Alibabá, não só pelo tamanho grande mas também pelo valor monetário que chegam a alcançar. Com preços que são, frequentemente, verdadeiros atentados à bolsa, o mercado de luxo da moda percebeu o que tinha a ganhar apostando neste tipo de artigo que, contas feitas, garante lucros bastante superiores aos da roupa propriamente dita.
Segundo a Eurostaf, só para o ano de 2006, o mercado mundial de marroquinaria de luxo e alta gama movimentou 11 mil milhões de euros, apresentando uma taxa actual de crescimento superior a 7% relativamente ao período de 2001-2004. Não admira, pois, que todas as grandes marcas se virem cada vez mais para o negócio dos acessórios. E, quem fala de acessórios fala de malas, um dos produtos mais susceptível de ser usado como distintivo. Sobretudo, quando opta por dimensões XL. Um mala como «Tribute», criada para este Verão pela Louis Vuitton, patchwork manufacturado a partir de 15 malas LV diferentes, numa edição estritamente limitada e numerada, não será, com certeza, democrática (o preço ultrapassa os 34 mil euros). Estamos, aqui, nos antípodas da «I’m not a plastic bag», desenhada por Anya Hindmarch, e que, no mercado em Abril, rapidamente se tranformou num ícone, tendo esgotado por completo (custava cerca de oito euros; neste momento, na eBay já pode ultrapassar os 370). Num caso ou noutro, as malas siginificam muito mais do que malas. Imagem (mesmo quando nega visibilidade à marca, como continua a ser a opção da Hermès), símbolo de uma atitude ou de um status, essa coisa cheia de coisas que as mulheres insistem em levar consigo continuará a ser um negócio milionário, pelo menos até ao dia em que as mulheres decidam livrar-se delas e gritar: «o diabo que as carregue!» Às malas, naturalmente.
Segundo a Eurostaf, só para o ano de 2006, o mercado mundial de marroquinaria de luxo e alta gama movimentou 11 mil milhões de euros, apresentando uma taxa actual de crescimento superior a 7% relativamente ao período de 2001-2004. Não admira, pois, que todas as grandes marcas se virem cada vez mais para o negócio dos acessórios. E, quem fala de acessórios fala de malas, um dos produtos mais susceptível de ser usado como distintivo. Sobretudo, quando opta por dimensões XL. Um mala como «Tribute», criada para este Verão pela Louis Vuitton, patchwork manufacturado a partir de 15 malas LV diferentes, numa edição estritamente limitada e numerada, não será, com certeza, democrática (o preço ultrapassa os 34 mil euros). Estamos, aqui, nos antípodas da «I’m not a plastic bag», desenhada por Anya Hindmarch, e que, no mercado em Abril, rapidamente se tranformou num ícone, tendo esgotado por completo (custava cerca de oito euros; neste momento, na eBay já pode ultrapassar os 370). Num caso ou noutro, as malas siginificam muito mais do que malas. Imagem (mesmo quando nega visibilidade à marca, como continua a ser a opção da Hermès), símbolo de uma atitude ou de um status, essa coisa cheia de coisas que as mulheres insistem em levar consigo continuará a ser um negócio milionário, pelo menos até ao dia em que as mulheres decidam livrar-se delas e gritar: «o diabo que as carregue!» Às malas, naturalmente.
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