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13/10/22

GUERRA NA UCRÂNIA: MACRON BEM TENTA!

Sou insuspeita, porque se fosse francesa nunca votaria em Macron, a encarnação exacta do francês snob  insuportável que se passeia em Versalhes.

Mas estou curiosa com as reacções daqueles que ainda há pouco o colocavam nos píncaros, face às suas declarações de que a França nunca usaria o nuclear para responder a um ataque desse tipo em território ucraniano: «Our doctrine rests on the fundamental interests of the nation. They are defined clearly and wouldn’t be directly affected at all if, for example, there was a ballistic nuclear attack in Ukraine, in the region (...)»

Já estou a vê-lo passar de bestial a besta como fizeram à Merkel. 


12/10/22

ISTO ESTÁ A SER UM SUCESSO!

Humilharam-se, Biden e Macron, e envergonharam-nos (pelo menos a mim, envergonharam-me), apertando a mão ao mandante do assassínio e esquartejamento do corpo do jornalista Jamal Khashoggi.

Tudo em nome do petróleo que, neste caso, os direitos humanos ficavam para mais tarde e o Biden até foi bestialmente corajoso quando foi há umas semanas numa excursão à Arábia Saudita e olhou o Princípe nos olhos e lhe disse: "Olha, Mohammed, tenho-te a dizer não gostei nada que tivesses mandado cortar o Jamal aos bocadinhos!"

25/08/22

«O FIM DA ABUNDÂNCIA» DIZ MACRON: MAS A GUERRA NÃO ERA POR UM MUNDO MELHOR?

Seis meses após a invasão da Ucrânia, o presidente francês avisa que chegou «o fim da abundância». Já estou a ver a malta que acha, como a Ursula, que basta comprar novos electrodomésticos e baixar o aquecimento no Inverno (das suas casas, subtentende-se, já que nas outras nem dinheiro há para ter os aquecedores no mínimo...) vir falar do egoísmo daqueles que não querem sacrificar-se pela Ucrânia. Quanto à inflação, ao descalabro na indústria e ao desemprego que se adivinha, nem uma palavra.

Resumindo, um suicídio alegre da Europa conduzido pelos próprios responsáveis europeus. Como no caso dos incêndios em Portugal, vamos ficar pior, mas o futuro é radioso!

E se é verdade que a dramatização serve também para depois vir dizer que afinal foi menos mau do que se estava à espera, desta vez, com a continuação da guerra, dificilmente se imagina um Inverno menos difícil do que o previsto. 

13/08/22

AINDA RUSHDIE: DA CORAGEM INTELECTUAL

Enquanto Macron assina um comentário cobarde cheio de palavras vazias

«Depuis 33 ans, Salman Rushdie incarne la liberté et la lutte contre l’obscurantisme. La haine et la barbarie viennent de le frapper, lâchement. Son combat est le nôtre, universel. Nous sommes aujourd'hui, plus que jamais, à ses côtés»

o próprio Rushdie há muito havia posto os pontos nos iis, escrevendo em «Joseph Anton» (traduzido por cá na D. Quixote): «A new word has been created to help the blind remain blind: islamophobia».
Acabou a pagar o preço da frontalidade.

28/07/22

DA SUPERIORIDADE MORAL COMO CONCEITO INSTÁVEL

Mohammed bin Salman, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, acusado pelos Estados Unidos em 2018 de estar implicado no assassínio e esquartejamento do corpo do jornalista Jamal Khashoggi ocorrido no interior do consulado saudita em Istambul, anda a passear pela Europa, depois de ter recebido em casa Joe Biden.
 
Já esteve com Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro grego, e falta ainda a fotografia com Macron que o recebe hoje em Paris, no Eliseu (a que reproduzo é de Dezembro do ano passado em Riad). 



19/04/22

GUERRA NA UCRÂNIA: DEPOIS DE MERKEL, MACRON?

À queda em desgraça de Angela Merkel, acusada de ter tido uma política conivente com Putin e que se traduziu, na actualidade, pela recusa do governo ucraniano em receber a visita do presidente alemão, Frank Walter Steinmeier, a que se seguiram as declarações irritadas de Olaf Scholz que, convidado para ir a Kiev, recusaria o convite, seguiu-se a fricção com o presidente francês que, como bom francês, alertou para o que chamou um desajuste de linguagem face ao uso do termo "genocídio" usado por Joe Biden e por Zelenski para classificar a agressão russa à Ucrânia.

Convidado entretanto a voltar a Kiev, Macron afirmou ontem estar disposto a lá voltar, mas apenas para apresentar qualquer coisa de útil e não apenas para testemunhar apoio.



08/04/22

ENTRETANTO EM FRANÇA... A COISA ESTÁ PRETA PARA A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE DIA 10

«Marine Le Pen n’en finit plus de monter dans les sondages. Créditée de 24 % dans notre dernier sondage Odoxa, elle devance toujours largement Jean-Luc Mélenchon, solidement installé dans le costume du troisième homme de cette campagne présidentielle (16 % ) et se rapproche d’Emmanuel Macron (28 %). 

Depuis notre dernière étude d'opinion publiée en mars, la candidate d’extrême droite progresse de 4,5 points alors que le président sortant continue sa lente descente avec 1,5 point en moins en quatre semaines. De quoi envisager un croisement des courbes dès le 10 avril ? (...)»