Putin falou em "desnazificação" para justificar a invasão da Ucrânia. O pretexto era um pretexto, mas o facto é que o Batalhão Azov e as suas ramificações no interior do exército regular ucraniano era bem conhecido no Ocidente. Até a insuspeita BBC lhe dedicava reportagens.
O fascista Stepan Bandera e o seu estatuto de herói nacional para muitos ucranianos, também era difícil de varrer para debaixo do tapete.
O facto é que já no cerco a Mariupol os Azov iam perdendo a pele de neo-nazis para se transformarem em heróis da resistência à invasão russa. Entretanto, Bandera conseguia passar de fascista a "figura complexa".
E eis que desaparecidos os Azov e todas as outras mílicias de extrema-direita ucranianas, emergem agora em todo o seu esplendor os Wagner, apresentados como o "exército privado de Putin" que anda a recrutar presos nas cadeias, coisa que, aliás, a Ucrânia também já tinha feito.
É o que eu digo: a Propaganda é uma coisa formidável!
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