Se o acordo for assinado — ainda não li notícias que o confirmem — será uma vitória, embora tardia, para todos os esfomeados da Terra e também para Erdogan, esse paladino da democracia que, ao contrário dos responsáveis da União Europeia, tem vindo a marcar pontos desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Mas diz que no fim a democracia sairá reforçada.
3 comentários:
A fazer figas pelo sucesso desse acordo. Que se evite uma catástrofe. Mesmo que os protagonistas que o assinam não preencham os requisitos do que se considera politicamente correcto.
Mas olhe que esse Erdogan muito deve à obstinação da União Europeia em paralisar o processo de adesão, sobretudo os alemães que integraram mal os turcos imigrantes (se bem que com algumas excepções como o casal dono da BioNTech) e os franceses mais a sua diáspora arménia, se bem que os outros países grandes também tivessem relutância em admitir um país que, com os seus 80 milhões de habitantes, passaria a ser o mais populoso da UE. Os pró-adesão à UE perderam a credibilidade e as eleições, abrindo o caminho à vitória do Erdogan, e à pressão social para as mulheres passarem a usar véu, por enquanto apenas o hijab, depois se verá.
Bem sei, mas sobre isso não tenho opinião.
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