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AEIOU, chiribi ta ta ta ta, urra, urra é um grito académico?!
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8 comentários:
Concordo em absoluto! Nunca usei traje nem andei em praxes!
beijinhos Marianos! :)
Este grito é coimbrão e não sabia que tinha sido adoptado por outras academias. Não usei traje nem vivi praxes porque apanhei o luto académico que atravessou quase toda a década de 70.
Quanto ao grito inusitado, sinceramente não me espanta porque, à imagem disto, assistimos agora aos bater de palmas nos vários funerais, sejam os mortos das artes de palco, sejam do futebol.
C.Santos
A praxe é sinistra. A estupidez da praxe irradiou de Coimbra. Talvez o Sena tivesse razão nas prioridades do 25 de Abril: acabar coma PIDE DGS e com a Universidade de Coimbra.
Estudei em Coimbra nos anos da ausência de qualquer praxe e festas académicas: as imbecis latadas e a ascorosa Queima. Não sentíamos nenhuma falta das ditas e parecía-nos que eram coisas de mais de século. Nem conversas havia sobre o assunto. Afinal foi um cadáver que procriou.
Antes de mais devo esclarecer que perdi um filho num acidente de mota.
Posto isto temos que perceber que estes novos costumes tornaram-se obrigatórios como bem refere um comentador sobre "o minuto de silêncio".
Hoje em dia a dor tem que ser pública de preferência mesmo antes de ser dada ao próprio deve ser dada ao facebook.
Quando leio certas frase cheias de rodriguinhos não consigo (desculpem) ter pena nenhuma de quem as escreve.
Quanto à praxe, incrível como jovens avessos a toda e qualquer autoridade a aceitam de um grunho apenas um ano mais velho e que detém todo o poder.
E que a sociedade civil continue a permitir isto, é outro mistério.
Não perdem uma oportunidade para se exibirem...
C. Santos, tem alguma explicação para esse grito coimbrão? Estava convencida que era assim uma coisa que se gritava nos aniversários ou festas dos adolescentes...
"Absolutamente sinistro". Isso mesmo. Ainda bem que não fui só eu a achar isto completamente deslocado num funeral.
(Deslocado, talvez porque estou habituada a ouvir isto a foliões a cair de bêbedos, e parti do princípio de que, com menos de dez cervejas no bucho, ninguém faz cenas destas)
Sobre o grito académico, e para não me alongar nas explicações, deixo-lhe aqui uns links em que poderá obter mais informação.
http://notasemelodias.blogspot.pt/2008/09/notas-sobre-o-grito-acadmico-fra.html
http://corsarios.wordpress.com/anti-praxe/historia-da-praxe/
Tal como afirmei anteriormente, não vivi as praxes enquanto estudante da U.C., assisti enquanto estudante no liceu e sei do momento alto, até no final das serenatas era gritado, quando se ouvia o grito coimbrão. Era de arrepiar. Os tempos são outros e, pessoalmente, nem defendo a praxe, mas lamento que o desconhecimento origine comentários como um que aqui acabei de ler. Associar bebedeiras e atitudes desregradas a este grito, é apenas olhar a uma recente realidade resultante da proliferação de instituições superiores ( apenas constato!) e à adulteração de códigos que diria anacrónicos.
Em Maio de 2013, embora outsider desde sempre, um grupo de colegas arrastou-me, após o nosso almoço de curso, para o cortejo académico da Queima das Fitas e lá fomos berrando o F.R.A...Tenho 61 anos, sou avó e juro que não ia bêbada! :)
Ah...sobre o Dux, pelo que li por aí e ouvi aos locutores das tv's, temos, uma vez mais, o desconhecimento: dux veteranorum ( no código de Coimbra)há só um: o jovem que tenha o maior número de matrículas a nível da Universidade que frequenta.Ouvi chamar dux a um dos moços, julgo que o sobrevivente. Impossível com aquela idade.
Desculpe a extensão da minha resposta.
C.Santos
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