26/10/22

ESTÁ TUDO A CORRER TÃO BEM, Ó URSULA!

«Portugal pode não ter capacidade no sistema elétrico para responder às necessidades de consumo de eletricidade em 2023, alertou a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) – num cenário extremo (de procura elevada e restrições da oferta das fontes renováveis), o sistema elétrico pode ser obrigado a medidas excecionais. “Caso o sistema eletroprodutor não evolua mais para além da capacidade existente acrescida da capacidade em construção ou cuja construção se prevê iniciar até final de 2022, o sistema não será capaz de dar resposta às necessidades de consumo de eletricidade em 2023”, indicou a DGEG. (...)»

2 comentários:

jj.amarante disse...

Isto é como a história do velho. do rapaz e do burro ou como o preso por ter cão e preso por não ter cão. Teria sido mais prudente deixar dois grupos a carvão de Sines, devidamente remunerados, para existir maior garantia de abastecinmento. Mas é evidente que nesse caso outras vozes se levantariam clamando por despesas inúteis e potencialmente poluentes. O sistema electroprodutor português tem tido nos últimos anos (de uma forma geral de 2010-2020) uma garantia excessiva de abastecimento devida à presença em simultâneo de muitas eólicas, do aumento de bombagem e da presença de centrais a carvão. O desaparecimento do carvão aumenta o stress potencial do sistema mas dentro ainda de valores razoáveis.

Luís Lavoura disse...

Isto não tem nada a ver com a Ursula. Tem a ver exclusivamente com o sistema eletroprodutor português, o qual estes indivíduos dizem que está subdimensionado. Provavelmente estão errados, o problema deles é que estão a efetuar testes de stress demasiadamente rigorosos.