António Araújo a começar pelo País de Gales, a passar pelos alfarrabistas e as memórias de Tróia e a acabar na ausência de futuro em/para Portugal.
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9 comentários:
Nâo me revejo nessa conversa dos coitadinhos dos nossos fillhos. Quando éramos um casal jovem havia duas hipóteses: ou se tinha uma ajuda substancial dos pais/sogros para dar uma entrada para uma casa ou tinha-se que emigrar para fazer pecúlio suficiente para dar uma entrada pois nos anos 70 o mercado de arrendamento estava mal. Como ficámos e arranjámos dinheiro para a entrada de uma casa não precisámos de emigrar. Mas nos anos 60 do século XX o país perdeu 1 milhão de habitantes, 10% da sua população! Os filhos poderiam ter um futuro melhor se abandonassem o país como tantos fizeram. Com a diferença que emigrar nessa altura implicava uma ruptura violenta com quem ficava, não havia Whatsapp para manter contacto com os amigos. Portugal está muito melhor dop que nessa altura e os filhos têm condições em média muito melhores do que noutros tempos. E os netos também.
Aquilo que aconteceu ao povo de Setúbal, expulso da Tróia
Há aqueles versos de Bocage (n"A Ribeirada"):
"Em Troia, de Setúbal bairro inculto
Nasceu o preto castiço, de quem falo"
De onde se depreende que em tempos Troia foi de facto habitada por setubalões.
Nos 50 anos do 25 de Abril, chegámos, assim, a um incrível paradoxo: [...] os jovens têm agora menos razões de esperança no futuro do que há cinco décadas.
Isso nada tem a ver com Portugal nem muito menos com o 25 de Abril: isso é verdade de todos os europeus e americanos. Por toda a Europa e América do Norte, as pessoas acreditam atualmente que os seus filhos terão vida pior do que elas mesmas.
Luís, sem dúvida o no future é transversal às sociedades que refere. Mas o António Araújo estava a falar de Tróia e de Setúbal :):):)
J.J.Amarante, mesmo considerando que ter futuro é sinónimo de ter dinheiro para comprar uma casa - e não vou discutir essa noção de futuro - ao preço a que estão as casas, nem com a ajuda dos paizinhos (muitos ainda a pagar a casa deles)
Podem ter os três razão: estando melhor que em 1970, como diz jj amarante, vamos indo com uma derivada negativa, como diria António Araújo, ou seja, está tudo (a esmagadora maioria) lixado, sem futuro, como diz a Ana. A questão é: o que fazer para trocar o sinal ao raio da derivada?
Miguel, estiveste muito bem mesmo ecuménico :)
Olá.
Só uma pequena nota, tenho pena que a maioria dos - já escassos - alfarrabistas de Lisboa, carregue tanto no preço de alguns dos livros que vendem, manifestamente não merecedores de tal "distinção". O que lamento é não termos, tal como Londres, a quantidade lojas de livros em segunda mão, disponíveis em qualquer "charity" e noutros locais a descobrir.
Aqui deixo um deles, embora não exclusivo da venda em 2ª mão : WorldsEnd Bookshop, lá para o fim de Kings Road, a seguir ao cruzamento de Beaufort Street e logo depois dos correios.
Bom longo fim de semana, aí por Alcoutim ( inveja...e até já estou reformado, mas mesmo assim...)
Olá Fernando, qd descer ao Sul, avise, mas desde já lhe digo que aqui no concelho não há uma única livraria nem sequer um quiosque que venda jornais... Para ter uma ideia, VRSA parece Londres comparando. Abraço!
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