Acho que foi Montesquieu quem disse que os Homens se parecem mais com a sua época do que com os seus progenitores, embora também possa estar a inventar...
Vem isto a propósito de a minha última crónica publicada no Público/ Ípsilon («Como Aprender a Deixar de se Preocupar e Amar a Bomba») começar com uma referência à «Grande Onda de Kanagawa» de Hokusai e ter hoje deparado com um texto do historiador António Araújo no Expresso, «Uma Grande Onda» que, embora bastante diferente do meu, chega basicamente à mesma conclusão: «A sua “A Grande Onda de Kanagawa” evoca o desastre iminente, uma catástrofe prestes a acontecer, sendo, pois, metáfora perfeita deste tempo de guerra num planeta ardente.»
Eu sei que a vaidade é o pecado capital, mas senti-me bastante reconfortada.
6 comentários:
Ana, não pode ser assim (a minha filha grande tem a onda tatuada, há tempos, caramba!!!, e sabe porquê:
E tb nós sabemos que pensar positivo é isso mesmo, e acho que as 'actuais' cenas do mindfulness são para queques ou gente demasiado desesperada (ou talvez muitos de nós estejamos a sentir algum desespero, mas, caramba, se é para morrer, que não seja em beta a ler livros de budismo-cake-design, fónix! Que tatuemos a onda, então!).
Tu não necessitas desse reconforto, e sabes - penso eu de que - que não falas de vaidade pessoal de espécie nenhuma, a não ser, nesta espécie de desespero comum, de pensar na tua descendência. És demasiado boa para aquilo:)
(Digo eu, que, na pele, tenho só sinais...)
Abraço :)
(gosto, a veces, de ler o A. Araújo, quando visito o espaço de escrita, mas ok, nada contra quem a sinta, a vaidade, e não foi isso o que tu escreveste :)
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(ainda acabo a ir com a minha filha mais maior grande a um gabinete de tatuagem devidamente certificado: agora, preciso é de pensar no que me será tatuado :)
Budismo-cake-design 😂
margarete, :)))))))
alexandra, desde que vim dar ao areal enrolada numa onda, nem pensar em tatuar ondas seja lá onde for...
margarete :)***************
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