Eu, pobre diabo vagabundo de tantos mundos perdidos, casas, lugares, poemas, amigos de verdade e falsos amigos, sobrevivente do circo pandémico, alguém que ainda respira, que ainda se atreve a uma palavra mais raivosa ou mais sentida, sou apenas contra todas as guerras pois acho que não há guerras boas e guerras más, mortos de primeira e mortos de segunda, no meio de lágrimas (quase sempre de crocodilo) por uns e soberano desprezo por outros. Lágrimas agora e sempre de muitos que assobiaram para o lado ou aplaudiram ou justificaram as guerras da Jugoslávia, a invasão do Iraque, o assassinato de Sadam, o assassinato de Kadafi, a invasão do Afeganistão, a tentativa de invasão da Venezuela, a fraudulenta "Primavera Árabe" ou todos os Ruandas que hipocritamente criaram por ganância ou para alívio da sua má consciência. Vergonha é o que me resta perante o Poder, seja ele qual for. E um lamento imenso por todos aqueles que em todo o mundo tombam só por existirem. J.A.B.
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Eu, pobre diabo vagabundo de tantos mundos perdidos, casas, lugares, poemas, amigos de verdade e falsos amigos, sobrevivente do circo pandémico, alguém que ainda respira, que ainda se atreve a uma palavra mais raivosa ou mais sentida, sou apenas contra todas as guerras pois acho que não há guerras boas e guerras más, mortos de primeira e mortos de segunda, no meio de lágrimas (quase sempre de crocodilo) por uns e soberano desprezo por outros. Lágrimas agora e sempre de muitos que assobiaram para o lado ou aplaudiram ou justificaram as guerras da Jugoslávia, a invasão do Iraque, o assassinato de Sadam, o assassinato de Kadafi, a invasão do Afeganistão, a tentativa de invasão da Venezuela, a fraudulenta "Primavera Árabe" ou todos os Ruandas que hipocritamente criaram por ganância ou para alívio da sua má consciência.
Vergonha é o que me resta perante o Poder, seja ele qual for.
E um lamento imenso por todos aqueles que em todo o mundo tombam só por existirem.
J.A.B.
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