«Malgré son regain d’activité lors de la Révolution du Maïdan en 2014 et de la guerre dans le Donbass, l’extrême droite ukrainienne reste un phénomène marginal et, surtout, profondément divisé.
En effet, deux discours nationalistes diamétralement opposés s’affrontent au sein de cette mouvance. L’un, « historique », « occidental » et « intraverti », est incarné par des partis comme Svoboda et Secteur droit ; l’autre, « néo-nationaliste », « oriental » et « extraverti », est représenté avant tout par le mouvement Azov. (cont.)»
En effet, deux discours nationalistes diamétralement opposés s’affrontent au sein de cette mouvance. L’un, « historique », « occidental » et « intraverti », est incarné par des partis comme Svoboda et Secteur droit ; l’autre, « néo-nationaliste », « oriental » et « extraverti », est représenté avant tout par le mouvement Azov. (cont.)»
Texto de Adrien Nojon, historiador e especialista nos movimentos de extrema-direita da era pós-soviética.
1 comentário:
Muito interessante...Também tenho lido alguma coisa sobre estes fenómenos na Ucrânia, mas o que me deixa mais apreensivo entre os 2 movimentos, são sem dúvida os Azovets, que operam através da intimidação directa a politicos locais, juízes e empresários. Ao contrário do Svoboda e Right Sector que actuam mais na esfera partidária e têm uma expressão residual em termos de votos, o Azov parece ter ramificações que chegam até as chefias do próprio poder executivo, operando como uma verdadeira 5ª coluna, principalmente nas forças armadas, nas quais foram integrados como batalhão de elite com mais de 2500 membros, mas também na administração interna, onde se incluiem as forças de segurança pública e outras inúmeras milícias paramilitares afiliadas ao movimento. O caso mais conhecido sendo o do próprio Ministro da Adm. Interna, Arsen Avakov,com ligações ao Azov e que se manteve no cargo desde o golpe de 2014, voltando a ser nomeado por Zelensky em 2019. De facto é muito estranho que o supostamente moderado Zelensky tenha feito esta escolha, pelo qual foi duramente criticado pela opinião pública. Resumidamente... A Ucrânia é uma confusão...e agora infelizmente é um caos. P.S. ( O Arsen Avakov demitiu-se em 2021, após ser indiciado por uma comissão de inquérito do Kremlin por ordenar alegados crimes de guerra e genocídio no Donbass)...P.S.2 ...desculpe o testamento... :)
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