18/03/22

GUERRA NA UCRÂNIA: SOBRE OS AMIGOS DO NOSSO MÁRIO MACHADO QUE PARTEM A COMBATER

Se o anúncio do nosso neo-nazi de que ia partir para a Ucrânia, mas só por quinze dias porque depois disso tinha de se apresentar na esquadra, pode com justeza provocar algumas gargalhadas, e se as declarações de Putin sobre a "desnazificação" da Ucrânia soam a pretexto colado com cuspo, convinha lembrar que, como versejava António Aleixo, «Para a mentira ser segura / e atingir profundidade / tem de trazer à mistura / qualquer coisa de verdade».


4 comentários:

JWCruz disse...

Embora a questão da "desnazificação" da Ucrânia seja manisfestamente uma táctica de propaganda russa, a verdade é que estes movimentos existem, e na Ucrânia têm a particularidade de estarem armados, integrados nas Forças Armadas e serem em parte financiados pelo próprio estado. Combatentes altamente motivados ideológicamente são sempre úteis em qualquer guerra, resta saber até que ponto podem ser controlados, quando os seus objectivos deixarem de estar alinhados com os do governo de Kiev. Esse é o risco. Deixo esta entrevista do UnHerd com o ex-correspondente de guerra da Vice News, Aris Roussinos..
https://www.youtube.com/watch?v=MUgKTfe-IqA

Ana Cristina Leonardo disse...

Viva! Já tinha visto a entrevista, aliás, a partir de um post teu. E ainda bem que a tinha guardado para publicar porque no teu estaminé as coisas desaparecem... :)

mensagensnanett disse...

FALAR NOS 'MACHADOS' PARA DESVIAR AS ATENÇÕES: NÃO OBRIGADO!
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Os dez maiores 'poços de lítio' do planeta já estão nas mãos de multinacionais: quem não colabora leva com uma guerra (ou com uma revolução) em cima.
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O hipócrita Ocidental fala em guerra, não fala em PAZ!
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Sim sim sim:
---> DUAS MENSAGENS DE PAZ QUE O OCIDENTE DEVE:
- NÃO SÓ AO POVO RUSSO,
MAS TAMBÉM....
A TODOS OS POVOS QUE NÃO ESTÃO INTERESSADOS EM VENDER AS SUAS RIQUEZAS A MULTINACIONAIS.
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Mensagem de paz 1:
-> O MAIS ELEMENTAR DOS TRATADOS DE PAZ
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O Ocidente deveria ter a mensagem, óbvia, para o povo da Russia:
- "nós não vamos roubar/saquear as vossas riquezas - tal como fizemos a povos autóctones da América do Norte, Sul, etc - nós vamos assinar o Mais Elementar dos Tratados de Paz".
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Isto é:
---> um tratado de paz que recuse o MAIS VELHO DISCURSO DE ÓDIO DA HISTÓRIA -> o ódio tiques-dos-impérios: o ódio a povos autóctones dotados da Liberdade de ter o seu espaço e prosperar ao seu ritmo.
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Nota:
O discurso do cidadão-de-Roma europeu não mudou, continua igual:
--> autóctones Identitários são alvo de ódio... porque... os autóctones Identitários não estão interessados em:
1- negociatas de índole esclavagista (pressuposto a existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil).
2- negociatas de índole colonialista (substituição populacional de povos autóctones considerados economicamente pouco rentáveis).
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Mensagem de paz 2:
-> A TAXA TOBIN
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Uma outra mensagem de paz, óbvia, para o povo da Russia (e não só):
- "URGE A IMPLEMENTAÇÃO DA TAXA TOBIN!"
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A implementação da Taxa Tobin vai permitir o desenvolvimento dos mais variados povos
... nomeadamente...
vai permitir que os mais variados povos possam desenvolver as suas mais variadas empresas, consequência:
- vão ser empresas autóctones a explorar as suas riquezas naturais... e não... multinacionais Ocidentais.
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Uma nota:
- a causa das caravanas de migrantes desesperados não está nos Autóctones Identitários... mas sim... naqueles que bloqueiam a introdução da Taxa Tobin: os europeus-do-sistema
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A Russia pode vir a ser a líder do MUNDO LIVRE:
- povos que não estão interessados em vender as suas riquezas a multinacionais!
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O hipócrita Ocidental possui um largo historial (de séculos) de roubos/saques a povos autóctones...
[quem anda a saquear riquezas... são multinacionais Ocidentais, não são empresas Russas]

mensagensnanett disse...

P.S.
A 'coisa' já é muito antiga.
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Um exemplo:
- basta lembrar do famoso “Quinto”, cuja Coroa portuguesa entregou imensos territórios a grupos privados em troca de uma comissão de 20%, não sobre todo os ganhos, mas sobre o que era possível à própria Coroa monitorizar, ou seja, muito pouco…