13/02/14

E para que não restem dúvidas sobre o facto de eu achar o director do Zoo dinamarquês um animal...

Aquilo que nos faz ter piedade dos animais em sofrimento é, ao contrário do que pensam alguns, não uma forma retorcida de desprezo pelo humano mas uma qualidade nossa de mostrar respeito pelo que é diferente de nós.
Marguerite Yourcenar, essa Senhora com S maiúsculo, resumiu-o numa simples frase: "Et puis, il y a toujours pour moi cet aspect bouleversant de l’animal qui ne possède rien, sauf la vie, que si souvent nous lui prenons".
É a vida que nos comove. É o despojamento absoluto que nos comove. É a fragilidade que nos comove. E ainda bem. Quer dizer que ainda não embrutecemos completamente.
As crianças não precisam de ver girafas a ser esquartejadas. As crianças precisam de conviver com animais, com árvores e com a Natureza. Depois queixem-se de ter filhos insuportáveis e neuróticos e hiper-activos e outras coisas piores.


Para assinar a petição pela demissão do animal de director, assinar AQUI

Para ler sobre a previsão de mais um abate na Dinamarca, ler AQUI

[Só para quem tiver estômago] Para assistir ao espectáculo didáctico oferecido às criancinhas, não vão elas pensar que a carne que comem em casa vem das árvores, AQUI

1 comentário:

fado alexandrino. disse...

E por isto e por outras coisas (sim por causa do Benfica) que "gosto muito de ser português e do Sol".