"Je voudrais bien écrire comme on parle. Je voudrais bien écrire comme on chante, ou comme on hurle, ou simplement comme on allume une cigarette avec une allumette, et on fume doucement, en pensant à des choses sans importance. Mais cela ne se fait pas. Alors, j’écris comme on écrit, assis sur la chaise de paille, la tête un peu penchée vers la gauche, l’avant-bras droit portant au bout une main pareille à une tarentule qui dévide son chemin de brindilles et de bave entortillées.", J. M. G. Le Clézio.
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10/08/13
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2 comentários:
Se me permite, alcandoro-me que não gosto de a ver a fazer figura sozinha e com dores de dentes:
« Le créateur produit ses personnages pour vivre â travers eux jusqu’ à la lie ses propres possibilités et, par là, s’en dépouiller ; il se délivrera de ses désirs, de ses émerveillements, de ses dernières [pas derrières]* illusions comme de ses hantises.» J-P. Sartre
* [aleivosia da citadora lusa]
Os meus cumprimentos ao sr Le Clézio com quem já viajei em cadeira de palhinha como a sua-dele acima descrita e sem bravatas nem febres.
Aqui muito entre nós diga-me lá se os franceses não estão mesmo a pedir um acordo-desacordado ortográfico como o nosso?
Aliás, se quer que lhe diga, eu até nem entendo porque teimam eles em falar o tal do francês quando o português é muito mais fácil e evidentemente evidente.
Até o Sartre passaria a ser e estar muito mais facilmente e sem seres e nadas de permeio!
Elle n'écris pas, elle danse :)
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