Parafraseando Coluche, magnífico palhaço que não fora ter morrido prematuramente talvez chegasse ao poder em França: “Portuguesas, portugueses, o ano passado correu muito bem, este ano será pior”.
Os políticos queixam-se do populismo. Têm razão em estar preocupados; o facto é que a fama deles vem de longe.
Mark Twain, que não consta tivesse sido taxista, afirmou estar convencido que os poderes intelectivos do Homem não são superiores aos de o macaco, no que toca à religião e política. Para tornar a coisa absolutamente clara acrescentou: “Suppose you were na idiot. And suppose you were a member of Congress. But I repeat myself“.
Poderia fazer agora uma longa lista de citações depreciativas sobre políticos. Uma lista honesta. Não quero maçar ninguém com o assunto, mas não resisto a acrescentar algumas evidências.
Napoleão, por exemplo, terá dito: “Em política, a estupidez não é um handicap”. Séculos passados, Groucho Marx interpretou a frase da seguinte forma: “Politics is the art of looking for trouble, finding it everywhere, diagnosing it incorrectly and applying the wrong remedies.”
Quem poderá dizer que estava errado? Não, decerto, à luz da recente sugestão de João Salgueiro: “É assim tão difícil pôr pessoas a limpar matas?” (pergunta que alarga obviamente o âmbito da máxima napoleónica e torna legítimo que afirmemos: “Em economia, a estupidez não é um handicap”).
Se Salgueiro falou com propriedade de matas, já o papel de Paulo Portas como caixeiro-viajante na Índia parece um pouco deslocado. Afinal, esperaríamos que o número dois do governo discorresse sobre política e não sobre fitness e azeite.
Digam o que disserem, isto piorou muito deste a Revolução Francesa. Para não falar do Magalhães. O socrático.
09/03/13
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23 comentários:
gostei ;)
E já nem podemos resolver o problema a cortes de guilhotina. :-)
Boa ausência!
A democracia directa não é solução... mas votar em políticos não é passar um 'cheque em branco'!!!!!!
Os cidadãos não podem ver os políticos como um 'paizinho'... devem, isso sim, é exigir uma maior fiscalização e controlo sobre a actividade política!
O Presidente da República pode vetar uma lei... sem querer derrubar o governo!!!
Os contribuintes devem poder vetar uma despesa com a qual não concordam... sem querer derrubar o governo!!!
.
.
.
-> Anda por aí muita música para entreter otários: leia-se, conversas que visam perpetuar/eternizar a parolização de contribuinte... e... desviar a atenção de certos interesses instalados...
-> Leia-se, apenas visam 'mudar as moscas'... ficando o sistema inalterável (vira o disco e toca o mesmo): um sistema muito permeável a lobbys... leia-se, um sistema muito permeável ao lobby dos políticos e a muitos outros - um exemplo: o lobby dos banqueiros.
-> Por um sistema menos permeável a lobbys... temos de pensar, não em «políticos governantes»... mas sim... em «políticos gestores públicos» que fazem uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos... leia-se, temos de pensar em bons mecanismos de controlo... um exemplo: "O Direito ao Veto de quem paga" [blog 'fim-da-cidadania-infantil'].
Pior é possível, de facto, sempre foi. Quero pedir-lhe um favor: retire a hiperligação ali à direita para o meu blogue. É uma bela merda que me vão ler pela razão de estar ali por aqui e não acolá, linKando-me portanto, ora foda-se.
__
O que uma gaja insiste em viver, hem?
Nem todos dominam a língua inglesa... Uma tradução simples ajudava a perceber.
Não tem nada a ver com o post, mas ainda gostava de saber que livro recenseaste:
«- O Verão de 1972, de Paulo Varela Gomes (Tinta da China), por Ana Cristina Leonardo», segundo o Bibliotecário
Que horror!
Temo que o 72 do Bibliotecário tenha sido na Ler. Mas não estou certa.
E eu gramava LER a recensão ao Verão de 2012, cá por coisas ;)
Ora cá está como o seu titulo é sábio e mágico: este papa ainda é pior que o anterior!
Prematuramente?
O tipo era um acelera?
Partiu os cornos a uma colega minha e uma perna, a gaja já tinha também sido comida pelo sérgio godinho e esse ao menos não a levou à garupa...
en fim se bem me lembro gostava de enfardar e de comê-las novinhas
e comia pretas de 14 e de 19 nã era racista com o pessoal cabo verdiane da ménage..
acho que morreu numa kawasaki nã foi?
o pessoal das limpezas lá do gran hotel fartou-se de lhe fazer elegias....
o cu luxe gran guignol...
O seu comentário irá ser monitorizado pelo gabinete do Relvas....e a secreta serve pra quê?
A Beatriz Costa também ficava no quarto do cu luxe, mas a essa nunca a comeu, esquisito o gajo han?
Se ele nãO TIVESSE morrido como diria a tia lili, estaria como é que se diz o contrário do contrário de estar vivo?
Olha-me este b-louko de Pepes Grillos
Já não bastava um filho dum húngaro e agora queriam o filho dum italiano?
e os filhos dos polacos e dos outros filhos de p..utosgoeses?
se é cómicos ao phoder
viva o zé cabra e meio milhão de b-loukeiros
Mark Twain, se bem me lembro era um non de guerre dum tal samuel que faliu várias vezes
apesar de ter enriquecido várias a vender livros
mas como jack london tinha muitas ideias parvas sobre o argent
bolas isto é o reader's digest dos b-loukos?
O magalhães não foi o que arranjou casa na Bahia de todos os santos, era aluno do grego?
in http://www.maquinadelavax.blogspot.com
Do magífico Luiz de Mont´André:
Percorrendo pelo Natal as bancadas de alfarrabistas que ladeavam a Rua Anchieta, ao Chiado, deparou-se-me A Literatura Portuguesa (História e Crítica), de Aubrey FitzGerald Bell, editada pela Imprensa Nacional, Lisboa, 1971, mas obra do primeiro quartel do século XX. Quinhentas páginas, boa encadernação, preço conversável: chamei-lhe minha.
Já em casa, reparando no nome de um dos tradutores – Agostinho de Campos, – lembrou-se minha avó Georgina da Antologia da Literatura Portuguesa organizada por ele: «Dezenas de volumes, menino, amoravelmente prefaciados e anotados pelo saudoso professor, que, além disso e de mais, publicou um livro sobre educação cujo título estou que resume em quatro palavrinhas o essencial do assunto: Casa de Pais, Escola de Filhos. Mas não os procures, que não encontras.»
Os portugueses sempre nos preocupamos de saber como nos vêem os outros, talvez até demasiado, sobretudo entre os escóis (alguns praguentos chamam-lhes por vezes escolhos…), que muitas vezes têm projectado uma imagem das coisas pátrias captada por olhos (ou óculos) estrangeiros, ou, pior ainda, pelo que julgam ser esse olhar, num jogo de espelhos que reflectem tanto imagens autênticas como factícias. E geralmente quem costuma ver-se a si próprio pelos olhos de outros corre o risco de ficar… malvisto. [...]
"O seu comentário irá ser monitorizado pelo gabinete do Relvas. A partir daqui já não é da minha responsabilidade
É pá!... Teremos ainda de recear o ex-gabinete do defunto Relvas?
O Relvas lá foi estudar, finalmente!
.... Esta pastelaria está fechada há demasiado tempo.... saudades de chá com torradas ( ao jeito de Aníbal ) e de pastelinho de nata , etc.
E eu tenho saudades da mesa do canto, das conquilhas e bocarras e do malvado do fedor da maré vazia, da Ria.
Então?
Mimar o semanário e abandonar a Pastelaria é uma ofensa assaz adultera aqui aos pastelenses.
E não tenha dúvidas que desta vez a culpa é mesmo da comunicação social!
Políticos existem para viver à conta do povinho, é a sua natureza, como mui bem mostrou Soares, passear e curtir bem, that's all it's about.
Mas Napoleão disse handicap em inglês?
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